Um treino técnico- tático realizado ontem à tarde no Mangueirão, palco do jogo contra o Remo, amanhã, pela quinta rodada do primeiro turno do Campeonato Paraense- 2009, ajudou o técnico Edson Gaúcho a definir o time alviceleste. Pelo que se viu durante a movimentação, a equipe provavelmente será a mesma que entrou em campo contra o Ananindeua, a última quarta-feira. O comandante bicolor não confirma a escalação do time, mas garante que, a princípio, não deve haver mudanças na formação.
“Nosso time foi bem contra o Ananindeua. Não é porque empatamos o jogo que vamos fazer uma porção de mudanças na equipe”, disse Edson Gaúcho. Durante a movimentação, a única possibilidade de mudança ventilada foi no ataque, quando Zé Augusto poderia começar jogando, mandando Zé Carlos para o banco de reservas.
Para Zé Augusto, a chance de entrar em campo logo de cara agrada, mas não o deixa deslumbrado. “Fico feliz por ter o meu trabalho reconhecido pelo treinador. Independente de quem entre em campo o mais importante é que o grupo todo esteja pronto para levar o Paysandu à vitória”, declarou.
Para o grupo, dedicação é a palavra de ordem. “É um jogo importantíssimo. A partida movimenta a cidade toda e vamos nos dedicar ao máximo para que tudo dê certo dentro de campo e possamos presentear nossa torcida com uma grande vitória”, disse o atacante Zé Carlos. O desejo de garantir os três pontos é compartilhado pelo zagueiro Roni. “Quem não quer vencer um clássico?”, apontou.
Curuzu será fechada para reparos
Fechada para balanço. Por ordem da diretoria do Paysandu, acatando um pedido da comissão técnica, o gramado do Estádio da Curuzu passará por reparos nas próximas semanas e o time vai ter de mandar seus jogos no Estádio Olímpico Edgard Proença até segunda ordem. A gota d’água para a decisão da alta cúpula alviceleste foi a queda de rendimento do time no empate em 1 a 1 com o Ananindeua, há dois dias, quando a chuva deixou o futebol impraticável na casa do Papão.
Para o técnico Edson Gaúcho, a tendência é que a equipe evolua longe da Curuzu. “Todos viram que era impossível jogar futebol naquele gramado. As chuvas atrapalham porque o sistema da drenagem não é o ideal. Foi uma decisão acertada”, decretou o comandante alviceleste. Neste início de temporada, jogando na Curuzu, o Paysandu venceu dois jogos – 4 a 3 contra o Vila Rica Marajó e 4 a 1 diante do Time Negra –, e empatou uma vez, pela última rodada.
Para o meia Rossini, principal articulador das jogadas do Bicola, jogar longe da Curuzu será amplamente favorável ao grupo. “Isso vai nos favorecer muito, até porque o Paysandu tem jogadores que gostam muito de tocar a bola com mais técnica. Abola rola mais fácil no Mangueirão, o que será muito importante para que a equipe possa render mais”, declara o meio-campista.
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