Últimas Notícias
Loading...
segunda-feira, 23 de março de 2009

Info Post
No meio da semana, o atacante Zé Augusto comemorou 33 anos. E ontem, aos 33 minutos do segundo tempo, marcou o gol da vitória do Paysandu contra o Remo. O gol solitário incendiou o Mangueirão como uma final de campeonato. Afinal, foi um gol que teve vários significados. Quebrou o tabu de nove jogos sem vitórias do Paysandu sobre o adversário; rompeu o estigma de Zé Augusto não ganhar a partida quando faz gol contra o Remo; acabou o tabu de Adriano não perder para o time bicolor. E como consequência fez com que a torcida do Paysandu comemorasse o que pode ser o início de dois mini-tabus. Há três partidas o Paysandu não perde para o Remo (dois empates e uma vitória) e há quatro jogos Artur não vence o Papão.

>> Veja os melhores momentos do RExPA


Ou seja, é mais do que a Fiel poderia querer. Mais foi uma vitória merecida em todos os seus aspectos. É fato que o time bicolor é superior ao do Remo. Nas últimas partidas - e isso vem desde o ano passado - o Papão havia perdido mais para o imponderável do que especificamente pelas qualidades remistas. 

Ontem a justiça se fez. Durante toda a partida, o Paysandu foi superior. Dominou o meio campo, com Vélber e Rossini e teve na dupla de zaga Roni e Luciano uma parceria perfeita. Antes do clássico, Roni falou ao repórter Dinho Menezes, da Rádio Clube, que as críticas recebidas faziam com que tentasse consertar os erros. Pois Roni pode ser considerado um dos destaques do embate. Fez sua melhor partida desde que passou a vestir o manto azul e branco. Fez uma partida tão impecável que até o gol do Paysandu teve início a partir de um chutão seu, que Balão dominou e açucarou para Zé Augusto enlouquecer metade do estádio. 

Outro destaque pode ser dado ao goleiro Rafael Córdova. Se na primeira partida Adriano saiu como herói remista, dessa feita Rafael se recuperou completamente da tarde infeliz de uma semana atrás. Todas as vezes em que foi acionado, mostrou segurança e estrela. Tudo o que o time precisava para ganhar confiança e garantir a manutenção do novo tabu paraense. 

>>> A estrela do eterno Zé da Fiel 

Alguém há de duvidar da estrela de Zé Augusto? Diriam alguns: a torcida do Remo, é claro, considerando a rivalidade entre os titãs do futebol paraense. E é fato. Em meio ao aquecimento do Paysandu no gramado do Estádio Olímpico, Zé foi alvo de xingamentos e protagonizou um canto irônico dos azulinos, parafraseando o grito de guerra bicolor “Ah, é Zé Maluco!”. 

Longe da condição das estrelas que chutam a humildade e provocam os adversários, Zé sorriu. Também pudera. O lado alvi-azul da arquibancada resolveu concorrer com os rivais, ao homenagear o ídolo, com outra gritaria. Zé também é daquele tipo de jogador que não reclama ao ser relacionado entre os suplentes. Parece ainda mais satisfeito de vestir azul-celeste, após outro período afastado por contusão. Tanto que observou, pacientemente, a atuação ineficiente do centroavante Zé Carlos,um dos artilheiros do campeonato, mas que dava mostras de estar travado por conta de uma lesão. 

Se o “terçado voador”, um de seus apelidos, é paciente, o torcedor, como de costume, não é. No início do segundo tempo, muitos pedirama entrada do “Super Zé”. O treinador Edson Gaúcho só cedeu na reta final do jogo, como se apostando no poder de decisão do atacante. Alguns minutos em campo foram suficientes para Zé Augusto empurrar uma bola para dentro do gol de Adriano, aproveitando passe açucarado de Balão. O bicolor também criou uma oportunidade cristalina para o segundo gol. Invertendo os papéis, Zé deu uma de garçom e Balão desperdiçou. 

Mas bastou para a equipe arrancar a vitória. Festa do Papão e comemoração especial do herói da partida. Fiel ao seu estilo peculiar, Zé Augusto festejou como se tivesse conquistado um título. “Essa camisa cai muito bem em mim”, disse, emocionado. No pódio dos heróis bicolores, o troféu é de Zé Augusto, o homem dos gols especiais e marcantes. 

FORA ELE... 

Merece destaque também a defesa do Papão, principalmente a postura de Roni, zagueiro criticado, mas que jogou de forma satisfatória, e a do goleiro Rafael Córdova, seguro. Mas justiça também seja feita a Balão, que entrou e decidiu o jogo, explorando a sua velocidade. Entre os bicolores, escutou- se uma expressão simbólica: “sai ano, entra ano, Zé Augusto e Balão continuam decidindo”. 

(Diário do Pará)



Video Tv Liberal

Veja também:

>> CLASSIFICAÇÃO SÉRIE B 2013

>> TABELA SÉRIE B 2013

>> MÚSICAS DO PAYSANDU

>> WALLPAPERS

>> HUMOR

>> GALERIA DE FOTOS

>> VÍDEOS DO FUNDO DO BAÚ

Receba Gratis Notícias do Paysandu em seu E-mail:

0 comentários: