Mesmo sem poder trocar o gramado da Curuzu, como queria, a diretoria do Paysandu fará algumas reformas no estádio para abrigar os jogos do time bicolor na Série C do Campeonato Brasileiro. A principal delas é a retirada das torres de iluminação que ficam para as travessas do Chaco e da Curuzu. As luzes deverão ficar sobre as cadeiras. Outra coisa que pode mudar é a posição do banco de reservas do time visitante. O banco deve sair do lado que dá para ir para a Curuzu para o lado do Chaco. A cobertura dos dois bancos também deve ser mudada.
Pela manhã, o presidente Luiz Omar Pinheiro reuniu-se com engenheiros e abnegados para verificar a viabilidade das obras. Caso elas venham a ser feitas, aumenta a possibilidade de o elenco ter que viajar para o interior para um período de treinamentos, ideia que o presidente não estava muito afeito por causa dos custos.
Aprendizado - Com a reapresentação do elenco marcada apenas para a próxima segunda-feira, é mais nos bastidores que vêm atuando os bicolores. Mais acostumado ao trabalho dentro das quatro linhas, o agora gerente geral de futebol Didi admite que esses primeiros dias como dirigente têm sido de aprendizado.
"Agora a função é outra e a responsabilidade é diferente. O importante é que o projeto que elaborei foi bem aceito pela diretoria. Estou ajudando nas contratações e na elaboração de uma cartilha de conduta para os jogadores, tudo em prol de ajudar o Paysandu", disse. "Aprendi muitas coisas com pessoas com quem trabalhei em outros clubes e desempenhavam funções semelhantes. Sei que não será um cargo fácil. As pessoas se incomodam demais e a gente ganha desafetos. Terei que ser político", completou Didi.
Mesmo como gerente de futebol, o ex-centroavante garante que não perde de vista o projeto pessoal que tem há anos, que é de se tornar treinador de futebol, profissão para qual estudou quando atuava no México. "O meu projeto pessoal é o mesmo de antes, ainda quero ser treinador. Aceitei a proposta da diretoria porque vou ficar perto do futebol e continuarei meu processo de aprendizado".
Muito se comentou que Didi estaria elaborando uma cartilha de conduta para os jogadores. Segundo ele, nada mais é do que uma complicação de regras básicas para os atletas. Quando indagado se essas regras iriam até uma preparação maior do jogador quando este for tratar com a imprensa ou o público em geral, Didi foi claro ao afirmar que isso é uma escolha pessoal dos jogadores. "Não vou pegar no pé de jogador por causa disso, cada um tem que cuidar de sua imagem. Na única vez em que tentei ajudar um companheiro levei um coice por causa disso".
Fonte: Amazônia Jornal
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