Por enquanto, as manhãs na Curuzu têm sido pouco movimentadas. Apenas o atacante Marcelo Ramos, os meio-campistas Vaninho e Adelson e o lateral direito Bosco têm treinado. A partir de amanhã, a rotina volta a ser movimentada com a reapresentação do elenco. Quem voltar encontrará o planejamento traçado pela comissão técnica para a preparação para a Série C do Campeonato Brasileiro. Nesse planejamento está a preparação física elaborada pelo preparador Antônio Teles, o Pompeu.
Segundo ele, o fato de o time ter terminado o Campeonato Paraense num bom nível físico e sem nenhuma lesão muscular são fatores a ser comemorados. "Tudo foi planejado. A partir de segunda-feira vamos começar as avaliações. Temos mais de um mês até a estreia e é tempo suficiente. Ninguém saiu lesionado do Campeonato paraense, o que é uma vitória, e a maior parte do elenco é o mesma que está trabalhando com a gente faz tempo", confirmou Pompeu.
Assim como foi quando assumiu o elenco na reta final do primeiro turno do Parazão, o preparador físico vai ter pela frente um elenco com caras novas e níveis de preparação muito diferentes entre si. Alguns jogadores estão chegando agora, outros há tempos sem treinar ou jogar e a maioria precisando de um tipo de trabalho menos pesado. "O grupo é heterogêneo. O Vaninho veio de um clube que não tem tanta estrutura, assim como Marcelo Dias. O Marcelo Ramos e o Bosco vêm de um mês parados, mas são grandes atletas e vão se condicionar"
Pompeu citou Vaninho, contratado junto ao Potyguar-RN, e Marcelo Dias, que defendeu o Santa Rosa no campeonato Paraense. Este último não deve mais permanecer no Paysandu. Ele teria recebido uma proposta de um clube de Portugal e, se isso se confirmar, o presidente Luiz Omar Pinheiro já deixou claro que não pretende colocar nenhum empecilho para a transferência.
Quanto à possibilidade de ir com o elenco para o interior para esse período de treinamentos, Pompeu é de opinião semelhante a do presidente bicolor. É uma boa, desde que o local reúna condições adequadas de treinamentos, clínicas boas o suficiente para um atendimento e mais outros pontos de infraestrutura. No caso dos dirigentes, adicione-se o corte de gastos para a ideia fixa de manter o elenco na capital paraense. O "problema" é que o clube tem sido procurado por emissários de municípios do interior interessados em levar o Papão para suas cidades nesse período de treinamentos. "Tudo depende da estrutura dessas cidades. Se tivermos algo pelo menos igual ao que temos aqui será bom. Menos, não".
Amazônia Jornal
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