A ausência de Moisés pelo menos nos dois primeiros compromissos do Paysandu na Série C, diante de Rio Branco e Águia, pode soar como algo preocupante na Curuzu. A velocidade do artilheiro do Paraense, que se recupera da fratura na fíbula, deu trabalho para vários adversários naquela competição, no entanto, existe a confiança no recém chegado Neto Potiguar para suprir essa carência momentânea. Mesmo assim, a cartolagem bicolor começa a buscar uma solução para encontrar outras opções por aqui mesmo e promete a volta do Time Negra Carajás, que deve acontecer no próximo regional.
Segundo o diretor de futebol Antonio ‘Louro’, a ideia de reeditar a parceria com o Carajás aconteceu após uma negociação semelhante com a Tuna Luso não ter ido adiante. “Foi no Time Negra que revelamos o Moisés. Por isso vai ser importante termos de volta essa equipe. Os jogadores da base que não forem aproveitados aqui jogarão lá”, explica.
Enquanto isso, o presidente Luiz Omar Pinheiro, confia nos jogadores que trouxe, para fazer a diferença, como Neto Potiguar. Se o atacante corresponder às expectativas, fará valer a crença do cartola, que não quer o time alviceleste órfão de atleta. “O Paysandu não pode ficar na dependência de um ou dois jogadores, pois tem que ter um plantel para suprir as necessidades em horas como essa”, define.
O PAPÃO B
Criado, em 2008 dentro do Paysandu, o Time Negra foi vice-campeão da Segundinha em 2008, e logo depois, garantiu vaga na fase principal do Parazão de 2009, onde fez campanha discreta. Na 1ª fase do Parazão 2010, rompeu vínculos com o Papão e disputou a competição utilizando jogadores do Gavião Kyikatejê, mas desta vez, acabou não conseguindo a classficação.
Diário do Pará
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