Na reta final para a decisão sobre quem ascenderá à Série B do Brasileirão, o presidente do Salgueiro, José Guilherme Ferreira, conversou ontem com a imprensa pernambucana a respeito dos preparativos do clube para enfrentar o Paysandu. O cartola rebateu o favoritismo do Papão no duelo e avisa que não há garantia de ingressos para os visitantes, em virtude da diretoria alviceleste ainda não ter feito reserva da cota a que tem direito.
“Futebol são 11 contra 11, o Paysandu tem a história e os títulos dele, mas o jogo é dentro de campo e respeito é bom e todo mundo gosta. Quando menos se espera do Salgueiro é que a gente reage dentro de campo”, afirma Ferreira. Segundo o presidente, de segunda-feira até hoje, o time pernambucano treinará os dois períodos e, apenas amanhã e sexta, o ritmo diminui para um único turno.
Sobre a venda antecipada de ingressos, José Guilherme estima que até ontem foram vendidos pouco mais de 50, e informa que o azul e branco não solicitou quantia alguma para seus torcedores. “Geralmente são 10% dos ingressos, mas o clube (visitante), quando tem torcedor que vem, pede com antecedência. Hoje (ontem) é terça-feira e o Paysandu não fez isso, porque, se ele reservar, é obrigado a ficar com essa quantia”, afirma.
Para dar um clima de ‘guerra’ no ar, o presidente do Carcará provoca e não descarta a possibilidade das caravanas alvicelestes até o município serem em vão. “Vamos colocar todos os ingressos à venda e, se por acaso, a torcida do Salgueiro comprá-los e eles chegarem e não tiver mais, vão assistir pela televisão aqui em Salgueiro mesmo, porque quando a gente quer ingresso de alguma cidade a gente telefona e reserva, eu quero 50, 100, 200”, dá aula.
Diário do Pará
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