Novatos vivem clima de expectativa para o clássico no Paysandu

Quando for dado o apito inicial para o Re x Pa de domingo, o Papão terá em seu time quatro jogadores formados em sua base. Os irmãos Billy e Brayan, Cláudio Allax e Rafael Oliveira serão os representantes no clássico do que a base bicolor pode fazer. Por mais que todos sejam jovens, com Rafael Oliveira sendo o mais velho, com 23 anos, eles sabem muito bem o que é disputar uma partida contra o maior rival. Desde muito novos eles vêm encontrando o Leão Azul pela frente. O último foi o jogo em Paramaribo e, naquela oportunidade, saíram de campo comemorando.

Allax retomou a condição de titular depois da contusão de Sidny e vai para a terceira partida consecutiva na lateral direita. Para ele, uma partida com essa oportunidade é uma oportunidade de ouro para se firmar. 'Fiz dois jogos bons e quero jogar, torço pelo companheiro que está se recuperando, mas eu faço a minha parte para permanecer como titular. É um jogo em que todo mundo quer estar em campo. É bom para firmar-se no time titular.'

O lateral esquerdo Brayan esteve em campo contra o Leão em Paramaribo, mas sabe que agora, de fato, será sua estreia contra o maior rival diante da torcida paraense. 'Já jogamos no Suriname, mas agora será a primeira vez diante da nossa torcida. É claro que todo jogador sente um clássico e não sou diferente, mas quando rola a bola a gente esquece disso e se concentra no jogo', disse. 'Qualquer um gosta de um clássico e quem é paraense sonha com um Re x Pa. Eu não sou diferente e será um sonho que se tornará realidade', completou Brayan.

Para Allax, os dias que antecedem o encontro com o maior rival são de ansiedade mesmo para quem disputa Re x Pa desde criança. 'Um Re x Pa sempre tem um algo a mais, um friozinho na barriga. É um jogo em que tudo tem que ser mostrado. Tudo é maior em um clássico. Ajuda ter essa experiência, mas todo Re x Pa é diferente um do outro.'

Ao lado do irmão, Brayan é um dos 'protegidos' do técnico Sérgio Cosme. Ele comenta que o treinador de fato procura conversar bastante com os mais jovens e orientá-los. 'Ele conversa bastante conosco, nos passa confiança e isso é bom.'

Amazônia Jornal