Na quarta-feira, mesmo com a vantagem de ter feito cinco gols contra o Águia, a torcida não digeriu bem os dois gols sofridos no final e intensificou os protestos contra a defesa e o técnico Sérgio Cosme. Segundo o zagueiro e capitão Ari, as reclamações eram esperadas devido à derrota no clássico do último domingo e que o time mostrou equilíbrio ao lidar com a situação.
'Esse é um momento que requer calma e equilíbrio. Se a gente vencesse ainda de mais contra o Águia, o que ia prevalecer era o reflexo do Re x Pa. Quem já viveu esse clássico sabe que é um divisor de águas. O torcedor é xingado pelo vizinho, pelo companheiro de trabalho e quer descontar, pelo menos até o próximo clássico. Nós temos que fazer o melhor não abaixar a cabeça', disse.
Para o jogador, a chegada de mais dois homens para a mesma posição em que atua não é uma ameaça, e sim uma forma do elenco ficar mais forte ainda para a temporada. 'Isso é normal no futebol. Se me sentir ameaçado tenho que ir embora. Se vierem, que sejam bem vindos e que Deus os abençoe. Não é porque é na minha posição que vou olhar atravessado. Espero que se vierem possam contribuir.'
Breno Thiago Gadelha Silva, filho do ex-jogador e hoje comentarista Zé do Carmo, e que começou a carreira no Náutico-PE, em 2006.
Considerado com boa técnica e ótimo posicionamento, o zagueiro foi eleito pela crônica especializada naquele como o melhor quarto-zagueiro da competição e foi peça-chave no acesso alvirrubro. No ano seguinte começou a derrocada. Em péssima forma física, perdeu espaço no elenco até ser negociado com o Vasco-PE. Depois de rodar por alguns clubes, ano passado ele defendeu o Salgueiro-PE no Campeonato Pernambucano. O lateral direito Sidny jogou com Breno e avalizou a contratação. 'Conheço muito bem, é meu amigo e jogamos dois anos juntos. Bom caráter, bom zagueiro e bom menino.'
ORM
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