Técnico Roberto Fernandes estuda esquema que reforce a marcação e privilegie os contra-ataques

Com viagem a Rio Branco (AC) marcada para sexta-feira de manhã, às 6 horas, o treino de hoje à tarde passa a ter uma importância a mais dos que os dos últimos dias para o Paysandu. Com a expectativa de um jogo franco na Arena da Floresta, com as duas equipes precisando do resultado para seguir adiante na competição, a possibilidade de mudanças na equipe bicolor ganha corpo. Rio Branco-AC e Águia, que folga na rodada do final de semana, lideram o Grupo A com 13 pontos, dois a mais que o Papão, o que obriga o time paraense a voltar da capital acreana com pelo menos um empate. Mas a obrigação do Estrelão é até maior, já que tem que vencer porque esse será seu último compromisso na fase.

Com o elenco praticamente completo - com exceção do volante Alexandre Carioca e o lateral esquerdo Jean, lesionados -, o técnico Roberto Fernandes pode optar por uma formação que tenha força defensiva e, ao mesmo tempo, velocidade para explorar os contra-ataques, já que espera-se do time da casa partindo para cima desde os instantes iniciais. Será a primeira nessa Terceirona que o Paysandu vai ter, ao mesmo tempo, um estádio bom, um gramado excelente e um adversário que não estará retrancado, o que não aconteceu nem nos jogos em que o time alvi-azul foi visitante.

Para quem joga mais à frente, é uma expectativa das mais animadoras. 'Pode ser bom, sim. Estamos trabalhando forte as finalizações para sairmos em contra-ataques. Sabemos que eles vêm de três vitórias e estão embalados. Precisamos entrar calmos em campo, sem ansiedade e prontos para trazer pontos de lá', afirmou o meia Thiago Potiguar. 'Pode ser que seja um jogo aberto porque os dois times precisam do resultado. É isso que esperamos. Mas, mesmo que seja assim não quer dizer que será mais fácil para a gente', completou o também meia Luciano Henrique.

Uma coisa que é bastante salientada entre os bicolores é o fato do estádio da capital acreana ser um dos melhores da Série C. Depois de jogos nos acanhados estádios de Marabá, Araguaína (TO) e Lucas do Rio Verde (MT), chega a ser um alívio saber que encontrará um local de primeira na última partida como visitante da fase.

'Sabemos que o campo é bom e o estádio tem boas condições. Não joguei aqui (o primeiro jogo, em Belém), mas sabemos que é uma equipe experiente e que sabe o que quer', disse o volante Rodrigo Pontes. 'Sei algumas coisas, de que é um estádio muito bom e com um excelente gramado. Precisamos disso para uma boa atuação. Nossa equipe é muito técnica e vai ganhar com isso', finalizou o lateral direito Sidny.

Amazônia Jornal