No Campeonato Paraense do ano passado a zaga da equipe alviceleste foi a pior, tomou 38 gols em 20 confrontos, média de quase dois gols sofridos por jogo. Já no último Brasileirão da série C o sistema defensivo bicolor também decepcionou, uma vez que figurou entre os dez piores da competição, com 15 gols sofridos em 14 partidas. Não faltou zagueiro para evitar tanta bola na rede alvi-azul. Faltou qualidade. Somente no ano passado oito atletas passaram pela Curuzu para reforçar a zaga do Papão, mas nenhum deles permaneceu no clube.
Em 2012, a diretoria resolveu agir diferente: contratou Darlan, Douglas e Da Silva e aproveitou Thiago Costa, Pablo e Tobias, todos criados nas divisões de base para mesclar a defesa. As atuações da zaga não foram boas no início do Parazão. Erros primários foram detectados: as saídas equivocadas do goleiro Ronaldo em três partidas seguidas; o escorregão de Tobias contra o Cametá e a expulsão de Darlan diante do São Francisco. O técnico Nad apontou a falta de um jogador veterano na defesa para justificar o insucesso do time, mas depois que o experiente Douglas passou a formar dupla com o jovem Thiago Costa, 18 anos, o Papão reduziu a média de gols sofridos, embora o jovem atleta ainda não esteja satisfeito com as próprias apresentações. “Eu acho que eu ainda não mostrei um bom futebol a mim, mas espero que a torcida tenha paciência, porque com certeza no segundo turno ali atrás, comigo e com o Douglas, vai melhorar bastante. Nunca estou satisfeito, quero sempre melhorar”, promete Thiago Costa.
O zagueiro está determinado a mostrar seriedade dobrada para ir bem no segundo turno da competição. “Teremos que pontuar em todos os jogos, as chances têm de ser aproveitadas. A torcida pode esperar um Paysandu mais forte e mais vivido”, completa.
EM NÚMEROS
9 gols Sofridos em sete jogos. A média de gols tomados pela defesa do Paysandu pode melhorar. Thiago Costa sabe disso.
Diário do Pará
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