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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

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Jogador aproveita bem a chance na curuzu e se firma com um dos destaques da equipe no campeonato

É sabido que a política de privilegiar a base na Curuzu deve-se apenas pela falta de dinheiro ocasionada pela farra da gastança dos últimos cinco anos. Por linhas tortas, depois de muito tempo um clube paraense passou a fazer o óbvio, que é olhar para a própria casa e tentar tirar dela valores de futuro. Os frutos são muitos, a maioria de boa qualidade. Os mais claros são a possibilidade de ter bons e comprometidos jogadores dentro do elenco e uma eventual negociação. A menos visível, mas nem por isso de menor importância, é a estrutura melhor que a base deve ganhar caso o projeto dê certo. Por enquanto, parece ter sido uma aposta certeira.

O time não conseguiu a classificação para a fase semifinal do primeiro turno e deve-se a isso a irregularidade durante os sete jogos da fase. Mas, das três vitórias - Tuna Luso, Clube do Remo e Independente - as duas últimas foram com atuações muito boas, estas já com uma mescla com jogadores mais experientes. Dá para encher a Fiel de esperança, mas ela sabe que na Série C o buraco será bem mais embaixo. O fato é que, por enquanto, a garotada tem tirado proveito das chances dada. Uns mais que os outros.

Um dos que melhor tem aproveitado esse momento e já apontado como uma das revelações da competição é o lateral direito Yago. O 'Pikachu' surpreendeu a muitos com atuações firmes, com bom poder de marcação e um maior ainda de apoio. Surpresa porque o jogador estava há um ano entre os profissionais e nunca havia tido oportunidade e tem mostrado muito mais qualidades do que os últimos que passaram pela posição.

Para o lateral, o mais difícil até aqui foi ter assistido o jogo com o São Raimundo das cadeiras da Curuzu, pois cumpria suspensão automática. 'Acompanhei o jogo e estava doido para ajudar meus companheiros. Não deu para o time, mas temos o segundo turno para dar a volta por cima', disse. 'Agora é levantar a cabeça. Vamos ter muitos mais jogos daqui em diante, um atrás do outro, o que vai exigir bastante do elenco. Da minha parte vou trabalhar para ser o titular sempre.'

Yago sabe que o tempo que o Paysandu terá até voltar a jogar será para recuperar e condicionar alguns jogadores, o que será importante para uma fase mais difícil para todos, diz ele. 'Esse tempo será bom para recuperar quem vem de lesão e quem ainda precisa de um melhor condicionamento físico. Temos que nos preparar bem porque daqui em diante será mais difícil, ainda. Já conhecemos o Cametá e temos que trabalhar sobre os pontos fortes e fracos dele para não sermos surpreendidos e conseguirmos essa vitória.'

Outros dos destaques da equipe, o goleiro Paulo Rafael é de opinião semelhante quanto às dificuldades que virão. Mas, afirma o camisa um, dessa vez o Paysandu vai mais esperto para a disputa. 'Vai ser mais complicado ainda. Os times estarão mais acertados e vão tentar o turno. Levamos como exemplo de que não se vence de véspera e que todo e qualquer time, não importando em que posição esteja, tem que ser tratado como o mais forte dos adversários para não ser surpreendido.'

Amazônia Jornal

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1 comentários:

Anônimo disse...

E aquela coisa foi eliminada... Mas, o que houve? Afinal de contas, não estava indo tudo bem daquele lado?

“Vassourada”, “juntar os cacos”, “decepção”, “fracasso”, “eliminação”, “ta fora”, “vergonha”, etc., e outras palavras de teor semelhante que se multiplicam e são divulgadas, repetidamente, em todas as oportunidades, para o Paysandu, não se verificam, ao menos, na mesma intensidade, com a mesma ênfase, como se pode observar, para aquela coisa do outro lado da avenida. Dois metros e duas medidas. Até quando, bicolores devemos suportar calados essa parcialidade?

Vejam, como não há referência ao tempo em que não ganham um turno sequer no Parazão. Não há menção para o fato de se ter desperdiçado a vantagem conquistada em casa ou que agora deverão enfrentar um verdadeiro drama no segundo turno pelo risco de não terem, mais uma vez, calendário no 2ºsemestre ou qualquer outro argumento que diminua, que ponha pra baixo a imagem do clube, que tumultue o ambiente do clube e aumente a frustração de sua torcida.

Inclusive, como houve o fato lamentável das agressões no jogo de Marabá, apresentou-se a matéria para desviar o foco da frustração, da decepção, da eliminação da coisa. A lamentável agressão de Alexandre Carioca em Aldivam ganhou mais destaque do que a eliminação da coisa.

Pergunta: e se estivesse o Papão no lugar da coisa? Não teria se seguido a costumeira metralhadora giratória de “frases de efeito”, de “chavões”, de “análises”, de “tabus negativos”, de “expressões” para botar pra baixo, de identificação dos “bodes expiatórios”, etc. A fórmula “pilha de negatividade” mais “frustração da torcida”, aonde levará?

No mundo de hoje estamos sujeitos a muitas formas de agressão.