O jogador sabe que por mais que gostem do Parazão, os torcedores estão de olho é na verdade na competição nacional. Como o agora é uma espécie de "pré-temporada de luxo", o time tem que se sair bem nessa segunda metade de Campeonato. Com isso, mesmo com a atenção mais adiante, haverá uma cobrança maior do que teve no primeiro turno.
"Em se tratando de equipe grande, como é o Paysandu, a pressão vai existir de qualquer jeito. Não há como negar, dizer que não existe, porque sempre vai haver. Nós sabemos disso, temos nossa parcela de responsabilidade, todo mundo está ciente do que precisa fazer nesse segundo turno. Estamos treinando, trabalhando muito. Vamos focar para que possamos fazer um grande segundo turno e sair com o título."
O que Douglas admite é que até aqui a Fiel tem sido compreensiva, abraçando o elenco formado praticamente de garotos da base e evitado maiores críticas. Ele sabe que isso fez bem ao time, por isso a necessidade da contrapartida em campo a partir de agora. "Queria até agradecer à torcida, porque eu acho que ela está entendendo. Eu tinha até falado para alguns cronistas pedindo um pouco de paciência por parte da torcida, porque o nosso time se não for o mais novo do campeonato, certamente é o segundo com a média de idade mais baixa. Não é desculpa, mas é um item a ser lembrado. Então, a torcida está entendendo a metodologia de trabalho aqui do Paysandu. Só mais um pouco de paciência, porque vamos colher bons frutos lá na frente".
Ao mesmo tempo em que promete muita garra por parte de todos na Curuzu, o zagueiro central sabe que o clima de tranquilidade com a torcida depende da volta dos bons resultados ao bicolor. "O que posso garantir é que vai ter muita garra. Aliado a uma melhora, acredito que vamos voltar bem. Mas é preciso aliar essa preparação com resultados, caso contrário vão falar que não valeu de nada todo esse tempo de treinamento."
Amazônia Jornal
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