Ainda incomodado com o jejum de gols, o centroavante Adriano Magrão espera desencantar justamente em um jogo que a cada ano ganha status de clássico: o Paysandu x Águia deste domingo, no Mangueirão. "Vim para ser ídolo, herói", diz, ciente de que candidato a herói e ídolo precisa deixar sua marca em clássicos.
Ainda no primeiro tempo do jogo entre Tuna e Paysandu, depois de o Papão ter desperdiçado algumas oportunidades em campo, um grito começou a ecoar das cadeiras: "Ah, é Zé Augusto", bradava a torcida bicolor. O cântico da galera incomodou o novo camisa 9 da equipe, Adriano Magrão, que em quatro jogos ainda não conseguiu marcar seu primeiro gol com a camisa alviceleste e já mostra um certo incômodo por isso. "Queria ter marcado três, quatro gols, mas não vou desistir: serei o primeiro a entrar e o último a sair nos treinos, para ser campeão estadual e da Série C com a equipe", prometeu Magrão.
Apesar da fase não ser das melhores - e até de admitir que vem sentindo a pressão - ele não hesita em adicionar responsabilidade a si próprio. "As coisas ainda não estão acontecendo. No primeiro jogo meti bola para todo lado e o goleiro pegou. Contra a Tuna já senti um pouco a falta de confiança", disse. O atacante admite que a pressão tem feito as bolas fáceis tornarem-se difíceis e evoca até o já folclórico Deivid para explicar. "Até um grande centroavante como o Deivid perdeu aquele gol em cima da linha por sentir a pressão", explicou.
Domingo - O jogo contra o Águia, domingo, 16 horas, está confirmado para o Mangueirão. E além da mudança de local, o bicolor deve ter alguns ajustes no time: Leandrinho e Thiago Costa, suspenso e vetado pelo DM, respectivamente, devem voltar ao time.
Amazônia Jornal

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