Depois de um começo avassalador na Série C, o Paysandu vem de uma derrota e um empate, que somadas à pressão por boas exibições, já penduram na porta do time o rótulo de irregular. O enredo faz o bicolor entrar em campo com uma suposta obrigação de vencer, já que é mandante. Porém, não só pelo fato de não jogar na Curuzu, mas pelo equilíbrio visto no Grupo A da Terceirona, o técnico Roberval Davino faz questão de afastar do time qualquer responsabilidade que não seja a de jogar de acordo com o nível do que foi treinado.
Vale lembrar também que o jogo entre Paysandu e Águia já assumiu o status de clássico, o que acrescenta dificuldade para a partida de logo mais. No discurso dos jogadores bicolores, ficou fácil ver a importância que tem a partida. "Para mim já é um clássico. A rivalidade existe e os jogos são sempre difíceis. Pelo que sei o Águia nunca venceu aqui em Belém e temos que manter essa escrita", diz o lateral Yago Pikachu. "Para mim, hoje o jogo contra o Águia é um clássico mais elevado até que contra o Remo. Os jogos são sempre complicados demais", exagera Robinho.
Para tentar surpreender, Davino testou variações táticas durante a semana. Alex William, que encantou os torcedores no clássico contra o Remo, foi testado e é visto pelo técnico como uma boa alternativa para o problema de perda de bola na área bicolor, além do potencial de armação - nada, porém, capaz de confirmá-lo como titular, como avisou Davino. Pikachu foi deslocado para o meio, e pode ter seu posicionamento alterado, ajudando na marcação de um volante e mudando de posição sincronizado com Leandrinho.
Amazônia Jornal
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