
Apesar da boa campanha neste início de temporada, com seis vitórias e dois empates em oito jogos, jogadores e comissão técnica do Paysandu ainda não se deram por satisfeitos com o desempenho da equipe. Querem mais. Acreditam que o Papão, invicto na temporada, pode evoluir muito mais nos próximos meses.
“É claro que podemos render mais. Erramos pouco, mas ainda temos falhas a corrigir ao longo do tempo. Acredito que isso vai ser possível com cautela”, analisa o técnico Edson Gaúcho. Para o zagueiro Roni, não há “medalhões” no grupo, o que potencializa o sucesso. “O mais importante é que estamos no caminho certo. O grupo não é forte apenas individualmente. Como um verdadeiro grupo, temos feito os resultados acontecerem”, aponta o capitão alviceleste.
Sobre a possibilidade de faturar o Campeonato Paraense e a Série C do Brasileirão, o meia Vélber é cauteloso. “Temos que cumprir etapas. Primeiro o São Raimundo, na decisão do primeiro turno, e depois os outros adversários. Todos querem tirar nossa invencibilidade e colocar por água abaixo o que já fizemos. Basta entrarmos em campo atentos para que nada disso possa acontecer”, aponta.
>> Reinaldo está paciente sobre possibilidade de estreia
Em ponto de bala. Vivendo a possibilidade da primeira partida com o uniforme do Paysandu, o atacante Reinaldo, 28, quer externar o poder de fogo adormecido em mais de três semanas de preparação longe dos gramados. O jogador passou por um rigoroso trabalho de preparação física e de fortalecimento muscular separado do restante do grupo bicolor e já deve ficar no banco de reservas, amanhã, contra o São Raimundo, pela primeira partida da decisão do primeiro turno do Campeonato Paraense-2009.
A tônica do jogador, que não atua desde o mês de novembro do ano passado, foi a perseverança. Com duas intervenções cirúrgicas no joelho - uma em 2000 e outra no início de 2008 -, Reinaldo não apresenta, clinicamente, mais nada que o impeça de entrar em campo. “Tive paciência desde que pisei na Curuzu. Da mesma forma que me acolheram bem, procurei me dedicar muito ao Paysandu. Espero que tudo dê certo quando eu entrar em campo para que possamos seguir firmes na luta pelos títulos das competições que disputarmos”.
Feliz em seu novo lar, o ex-jogador do Atlético (GO), última equipe que defendeu, ressalta que o ambiente bicolor é excelente para trabalhar. “O grupo é muito unido, além disso, temos jogadores de muita qualidade no plantel. Mesmo tanto tempo de fora, foi possível perceber isso pela dedicação do time nos treinamentos e nos jogos que disputamos até aqui pelo Estadual”, ponderou.
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