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terça-feira, 6 de julho de 2010


Com estilo 'desprendido com a vida', fã do Paysandu escolhe a equipe semifinalista por ter as mesmas cores de seu time do coração

Sexta-feira, 17h30m. Enquanto todo o país lamentava a desclassificação da seleção brasileira da Copa do Mundo, Kleber Jorge planejava uma viagem. Acostumado a não dar tempo para a tristeza chegar, o paraense já escolhia seu segundo time. E a decisão não foi nada difícil para o torcedor do Paysandu. "Tem azul e branco? Então, é para esse que eu vou torcer". Três dias depois, o advogado de 35 anos chegou ao Uruguai, pronto para levantar a bandeira celeste e assistir à disputa da semifinal da Copa do Mundo em Montevidéu.

- Estou de férias e estava em Porto Alegre com uns amigos. Depois que o Brasil perdeu, decidi que iria torcer pro Uruguai e vim para cá. Não conheço ninguém aqui, não tenho amigos, parentes, nada. Só vim pela festa. Quero que o Uruguai seja campeão. Primeiro, porque é sul-americano. Aliás, não. Primeiro, porque é azul e branco, como o meu Paysandu. Estou me sentindo em casa, só tem azul celeste por todo canto - brincou o paraense, que aposta em 3 a 2 para Uruguai contra a Holanda.

Não foi a primeira vez que Kleber saiu de Belém para acompanhar um jogo de futebol. O advogado já desceu todo o país para assistir seu time contra o Avaí em 2002, em Florianópolis. Separado há três anos, ele nem liga para as brincadeiras dos amigos sobre seu desprendimento com a vida.

- Não devo satisfações a ninguém. O que eu quero fazer, faço. Isso me faz bem. Os amigos brincam, mas eu não tô nem ai. Vou continuar assim - afirmou.

Paraense reclama da "prisão" na seleção de Dunga

Como costuma dizer, Kleber é livre e não gosta de nada que lembre prisão. Por isso, não ficou satisfeito com o esquema tático usado pelo técnico Dunga na Copa. Para o paraense, os jogadores não conseguiam se soltar em campo e ficavam muito na defesa.

- O time era limitado, sem alternativas. Só olhava para trás. Engessado demais. O meio de campo ficava muito previsível. Se tivesse um Paulo Henrique Ganso melhoraria - sugeriu.
Nem mesmo a expulsão de Felipe Melo passou em branco pela avaliação de Kleber. O advogado lembrou de um velho conhecido, que contou um "causo" lá em Belém.

- Eu era vizinho do Vicente, ex-zagueiro do Remo. Ele sempre me contava que em um clássico contra o Paysandu, de 1945, que nós vencemos por 7 a 0, ele foi expulso e depois recebeu o decreto de prisão por isso. Agora, vê se isso acontece com o Felipe Melo? - diverte-se.
No Uruguai até quarta-feira, o paraense já pensa longe. Mesmo se a Celeste não vencer nesta terça. Ele já sabe quais serão seus próximos destinos na Copa.

- Porto Alegre e Rio de Janeiro em 2014. E quero ver bom futebol, hein! - avisou.

Por Mariana KneippDireto de Montevidéu



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