O coletivo-apronto no Mangueirão tinha tudo para transcorrer tranquilamente, ontem de manhã. Gramado perfeito, céu azul, equipe definida de forma antecipada... a serenidade de um time virtualmente classificado para a segunda fase da Série C do Campeonato Brasileiro. Mas, na segunda metade do treino, os laterais Cláudio Allax e Edinaldo se desentenderam e partiram para a briga. Um reclamou com o outro, se estranharam, se prepararam para brigar e trocar murros. Felizmente, ambos são melhores com os pés que com as mãos e nenhum dos dois conseguiu encaixar um soco.
A briga aconteceu quando Allax, para proteger a bola, abriu os braços e quase atingiu Edinaldo, que imediatamente empurrou o lateral direito. Na sequência, os dois iniciaram as tentativas de agressão e foram apartados pelos demais jogadores. Fora do campo, a dupla continuou a discussão até que a comissão técnica do Paysandu resolveu a situação. Charles Guerreiro foi sucinto ao comentar o ocorrido. "Isso não pode acontecer e ambos devem ser multados pela diretoria", comentou.
O técnico bicolor preferiu voltar sua atenção para o jogo de amanhã. Guerreiro sabe da dificuldade que o Fortaleza proporcionará no Mangueirão e promete para este domingo um ataque mais efetivo em comparação ao que atuou no jogo de ida, no Castelão.
"Sempre procuramos barrar as forças dos adversários. O Fortaleza tem Finazzi e Paulo Isidoro, por exemplo, e sempre vai existir uma preocupação, mas não necessariamente uma marcação individual", disse. "Contra o Fortaleza, pecamos. Por isso, na semana seguinte, trabalhamos bastante o trabalho de finalização. Foi importante para não desperdiçarmos as chances."
Para o jogo de amanhã, os meias Fabrício e Thiago Potiguar estão pendurados com dois cartões amarelos cada. Guerreiro reconhece que perder um dos dois, ou ambos, para a partida seguinte, é algo que desfalcaria consideravelmente o Papão, porém mostrou confiança no elenco que tem em mãos. "Sempre preocupa, mas temos um grupo forte. Quem veio do banco, correspondeu. Isso não é problema."
Fonte: Amazônia Jornal
0 comentários:
Postar um comentário