A primeira participação do Paysandu na Copa BR aconteceu em 1989. Na estreia, os bicolores foram eliminados, no Maracanã, pelo Flamengo, verdadeiro carrasco do time paraense na Copa. Em duas edições do torneio - a outra foi em 1993 - o Rubro-Negro carioca levou a melhor. Desde 89, o Papão acumula um total de 13 participações na competição, sem nunca ter chegado à terceira fase.
A missão bicolor é arrancar um bom resultado no jogo de ida, para disputar o segundo jogo em condições favoráveis. Vitória do adversário com placar acima de dois gols de vantagem, de acordo com o regulamento, elimina o jogo de volta e ainda garante ao visitante 60% da arrecadação da partida, o que seria um abalo para o moral do time e às finanças do clube. Ao longo das participações no torneio, o Papão já foi desclassificado em casa em três oportunidades: 1991 (Coritiba), 2001 (Nacional-AM) e 2006 (Vila Nova-GO).
Entre os bicolores, porém, a palavra de ordem é vencer e, se possível, com uma boa vantagem, o time baiano. "Vamos tentar aproveitar o embalo do time, mesmo sabendo da força do adversário", anuncia Rafael Oliveira, principal artilheiro do Paraense e dos estaduais brasileiros. O atacante soma 16 gols. No torneio nacional, o goleador conta com apenas um gol, marcado no jogo de volta contra o Penarol-AM, pela primeira fase. O "matador" convoca o torcedor para comparecer em massa ao Mangueirão a fim de que a Fiel se transforme no 12º jogador do time, como aconteceu na decisão da Taça Cidade de Belém, contra o Cametá. "O torcedor, independente do horário do jogo, precisa dar essa força ao time", pede o atacante.
Amazônia Jornal
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