Houve uma conversa da diretoria com os jogadores a respeito da promoção de Lecheva ao cargo de treinador. Ele revela que os jogadores foram unânimes em pedir pela efetivação do seu nome. "Falaram ao presidente que ele nem precisaria ficar assim tão agoniado à procura de um novo treinador. Eu acho que isso é um reconhecimento de um trabalho que eu venho desenvolvendo aqui no Paysandu durante esse tempo que parei de jogar, mas também pela confiança adquirida desde o ano passado quando trabalhei com Charles Guerreiro", argumenta.
O ex-jogador conta que no primeiro dia de atividades sem a presença do antigo técnico, Edson Gaúcho, percebeu dois tipos de sentimentos entre os jogadores, sobretudo um alívio estampado no semblante dos atletas. "Tristes ainda pela derrota inesperada, apesar de todos os problemas, e por outro lado um ambiente um pouco mais leve porque todos sabem da maneira antiga do outro treinador, que saiu atirando para todos os lados, com muitas inverdades. Então, com isso, vejo um grupo muito alegre, tranquilo, com perspectivas boas daqui para frente".
Lecheva já ocupou os cargos de coordenador de futebol e auxiliar técnico no clube. Ainda durante a disputa da Terceirona, o ex-atleta realizou um minicurso para treinador, de dez dias, em São Paulo, para aperfeiçoar seus conhecimentos.
Lecheva se defende das acusações ( Ver vídeo )
Em entrevista a um programa de esportes televisivo, o ex-treinador do Paysandu, Edson Gaúcho, acusou o agora técnico interino, Lecheva, de fazer convites aos jogadores para ir a festas e bares, além de consumir bebida alcoólica com eles. Este teria sido o principal motivo do afastamento de Lecheva do cargo de auxiliar quando Edson Gaúcho foi contratado.
O ex-jogador, que acompanhou a entrevista, disse que ele e Gaúcho não trocaram quase nenhuma palavra nesse tempo, algo prejudicial ao trabalho. "Acho que um treinador que estava chegando, que não conhecia o elenco, deveria procurar informações do auxiliar. Em nenhum momento houve essa troca de informação", revela.
Sobre as "noitadas", Lecheva se lembrou do tempo em que era jogador. Ele conta que não consome bebida alcoólica e não frequenta festas. "Ele ficou sabendo que eu levava jogadores para a farra, mas eu nem bebo, sempre fui atleta exemplar, nem atrasado eu chegava aos treinos. São coisas que nem preciso ficar falando porque todo mundo aqui me conhece faz tempo. Acho que ele foi mais uma vez muito infeliz ao comentar isso", conclui.
A explicação para a boataria, segundo Lecheva, pode ser devido ao dia em que ele, a namorada e um jogador, acompanhado da esposa, saíram para jantar após a partida contra o América (RN), mas algo que ele considera absolutamente normal.
Diário do Pará
0 comentários:
Postar um comentário