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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

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Propaganda da claro no paysandu

O dia de ontem (23) foi muito movimentado na Curuzu, dentro e fora de campo. Durante o treinamento, o técnico Roberto Fernandes mostrou-se bastante tenso com os seus jogadores, parando várias vezes as jogadas e cobrando melhor rendimento nas finalizações e cruzamentos.
Para o lateral-direito Sidny, a tensão no Papão aumentou e Roberto Fernandes está sendo mais rígido nos treinamentos, pois quer ver o time na ponta dos cascos, para que a equipe bicolor não sofra mais uma vez para conseguir o resultado positivo dentro de casa, dessa vez contra a Luverdense (MT), no domingo.
"Agora é o momento de cobrar mais ultrapassagens dos atacantes, fazer certinho a ultrapassagem, porque estamos desperdiçando muitos contra-ataques", disse Sidny, que exemplificou outra situação que tirou Roberto Fernandes do sério: "O cruzamento é de acordo com o estilo de ataque. Ele reclamou comigo porque tinham três zagueiros na área e eu mandei a bola por baixo, então ele foi à loucura".
Em relação aos bastidores, todos os diretores estavam presentes na Curuzu para uma reunião importante. Na pauta, estavam possíveis contratações para o restante da competição. De urgência, a contratação de um volante, segundo o dirigente Antonio Claudio Louro. O volante Cesar Santiago não virá mais e agora a bola da vez é o jogador Daniel, que passou pelo futebol paraense, e também está no Grêmio Barueri. O entrave da negociação é que Daniel entrou na Justiça do Trabalho contra o time paulista a fim de conseguir liberação para trabalhar em outro clube e, por isso, não se sabe quanto tempo levará para que o caso esteja plenamente julgado.

FOCO TOTAL
A partir de hoje, os treinamentos no estádio Leônidas de Castro serão voltados única e exclusivamente para a próxima partida contra a Luverdense/MT. Considerada uma partida de seis pontos, o técnico Roberto Fernandes não está para brincadeira e quer todos os seus jogadores focados no apronto que será realizado à tarde.
Reconhecendo que ainda falta uma boa apresentação diante da torcida, Rodrigo Pontes determinou que o momento é esse para que o time jogue o futebol que sabe e possa deslanchar na competição, e de quebra conquistar a confiança da massa bicolor. "É um jogo decisivo, para gente é uma final de campeonato. É a chance que a gente tem de ter esse contato com o torcedor e dar essa alavancada dentro da tabela da competição", declarou.
Com apenas seis gols em cinco jogos, média baixa para um time que almeja o acesso à Série B, principalmente porque a defesa toma praticamente um gol por partida, Rodrigo Pontes sabe que o time precisa melhorar no último passe, o momento do gol e, por isso, que Roberto Fernandes vem treinando exaustivamente a finalização e possíveis situações de gols. "Tem que trabalhar em todos os aspectos, mas a finalização é o que gente necessita mais. Estamos precisando de uma vitória, mais do que nunca nesse próximo jogo, então daí a preocupação do Roberto".

Puxada de orelha não foi bem aceita
Com o mesmo espírito de liderança do comandante Roberto Fernandes, o lateral Sidny chamou atenção do jovem volante Neto, que não gostou muito e retrucou. "O professor estava explicando que eram dois toques, no máximo cinco trocas de passes para a bola chegar aos laterais, e o Neto não ouviu, daí eu fui explicar para ele e ele abriu os braços para mim, não aceitou o que eu falei, mas eu estava alertando ele", explicou Sidny.
Mas logo depois do desentendimento entre os atletas, um espectador que acompanhava o treinamento começou a criticar, em voz alta, todas as jogadas que Sidny vinha fazendo, deixando o auxiliar técnico Zé do Carmo muito chateado, chegando a ir em direção ao torcedor e pedir para ele ficar calado. "Vem pra cá para apoiar, caso contrário não fale nada", falou o auxiliar ao torcedor.
Soube-se depois que o torcedor que estava reclamando poderia ser parente do volante Neto que, vendo a puxada de orelha do lateral bicolor, ficou chateado e quis defender o volante. "Eu acho que era algum tio ou irmão dele que estava ali fora, mas eu estava fazendo a minha função de companheiro alertando, e se ele entendeu mal é problema dele e do cara lá que tomou as dores", disparou Sidny para concluir mais tarde: "Se alguém quiser falar alguma coisa do meu trabalho para mim, fala fora do meu trabalho, não dentro".

Diário do Pará

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