A estudante Rafaela Travassos conta que quando vai aos treinos do Papão sempre escuta os mesmos comentários de jogadores reclamando dos salários atrasados. Por isso, ela tem dúvidas quanto à atuação dos bicolores diante do time potiguar e faz um desabafo. “Pelo amor de Deus, ficar mais um ano nessa mesma situação não dá, é sempre a mesma história: dinheiro, dinheiro e dinheiro. Eu sei que ficar sem receber é horrível, mas que eles tenham a consciência da importância disso para a torcida, que eles esqueçam essa situação pelo menos agora e coloquem o Paysandu onde merece”, apela.
Para o universitário Jason Nelson, a falta de dinheiro pode comprometer o comportamento daqueles jogadores que não jogam com amor à camisa alviceleste. Já a jornalista Anita Brasil pensa que o grupo tem o direito de cobrar e a diretoria, como mandatária máxima do Paysandu, deveria se responsabilizar e assumir uma postura séria e de respeito dentro do clube. No entanto, ela acredita que toda a profissão tem sua ética e com o futebol não deveria ser diferente. “Eles não devem esquecer seus princípios, e sim pensar que um clube e uma torcida dependem do empenho deles para alcançar o objetivo almejado há cinco anos”, ressalta.
Diário do Pará
1 comentários:
A crítica imparcial e responsável é essencial para o crescimento, para o progresso. Se não for assim perde a sua verdadeira função e a credibilidade.
Lamentavelmente, há uma parcela da crônica esportiva paraense, TV, rádio e jornal que implica com o Paysandu, sistematicamente, há anos.
Ora, se uma mesma coisa é repetida, sistematicamente, todos os dias, mesmo que seja uma mentira, de tanto ser repetida, aos poucos, um após o outro, todos acabarão por acreditar naquilo que se repete, que vai se tornando uma verdade.
Não chegamos ainda a este ponto, nem sei se a mídia teria tal poder, mas, sem dúvidas, isso tem acarretado, um desgaste da imagem do Paysandu e uma diminuição gradativa da auto-estima do torcedor bicolor.
Por exemplo, li e fiquei sem entender toda a agressividade de um texto de um jornalista da crônica esportiva paraense dirigido ao atual presidente do Paysandu, cheio de acusações muito pesadas e pessoais.
Fuga à responsabilidade?
Centralizador?
Destemperado?
Contratações desnecessárias e suspeitas?
Ausente?
Não tem tempo para administrar o clube? Etc, etc.
No mesmo texto, porém, há uma grande contradição: cita-se Arthur Tourinho, como presidente de verdade (sic), desprovido de vaidade (sic ao quadrado) o maior ganhador de títulos que passou pelo Papão. Deve-se reconhecer que ganhou muitos títulos, mas o Paysandu não herdou a serie C e muitas dívidas da gestão Arthur Tourinho? O Paysandu não foi literalmente abandonado após a frustração da não reeleição de Arthur Tourinho? Era amor, ou era vaidade? A humilhação em Jundiaí diante do Paulista, já foi esquecida? Teria sido vingança? Teria sido o Paysandu usado e depois abandonado?
Aprendia a ter paciência, a esperar por dias melhores. A mídia marrom não pode ser eterna.
Sou feliz, sou Paysandu, graças a Deus!
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