Começa hoje (11) uma nova fase do Paysandu na Série C do Campeonato Brasileiro. Depois de um começo arrasador, com duas vitórias em duas rodadas, o time acumulou dois empates e duas derrotas nas partidas seguintes. A queda de rendimento teve como consequência a demissão do técnico Roberval Davino. Givanildo Oliveira foi contratado para seu lugar e, de fato, só começa a trabalhar na semana que vem. Mas, deve chegar a tempo de uma breve conversa com o elenco antes do pontapé inicial. Mesmo que o treinador pernambucano não tenha tempo ou decida por não ir além de uma apresentação, no comando da equipe estará um discípulo declarado, o auxiliar-técnico Lecheva, que foi treinado por ele na fase áurea do Papão. E ele resolveu mexer no time.
A formação titular que entra em campo logo mais, às 16 horas, no Mangueirão, para encarar o Cuiabá-MT na sétima rodada da Série C do Campeonato Brasileiro, é bem diferente da que vinha atuando. Seis jogadores permaneceram como titulares, mas cinco serão novidades. A defesa permanece a mesma, mas Vânderson, Líneker, Harison, Rafael Oliveira e Héliton são as caras novas, mesmo as duas dúvidas que o treinador interino tem, a possibilidade de usar Washington ou Alex William no meio-de-campo, não alteraria o rol de novidades. 'Tenho somente essa dúvida e vou resolvê-la amanhã (hoje)', confirmou Lecheva.
Os bicolores encaram a partida contra o lanterna do Grupo A como o começo da redenção o time, uma obrigação pela vitória que tem que ser mostrada em campo. 'Só quem pode mudar isso somos nós jogadores. A responsabilidade é nossa. Junto com a comissão técnica podemos nos recuperar. Se vencermos vamos conseguir um bom remédio para a situação', afirma o zagueiro Fábio Sanches, que deixa claro que essa recuperação não pode mais ser adiada. 'Não podemos esperar mais por uma recuperação. A chegada do novo treinador é uma motivação a mais para conquistar esses três pontos. Estamos tendo mais volume de jogo e desperdiçando pontos. Em nenhuma partida fomos envolvidos, pelo contrário. Sempre fomos nós quem buscou as ações, que fomos para cima. Nosso aproveitamento tem que melhorar'.
Harison, que tem o retorno praticamente garantido no meio-de-campo, nunca escondeu que não entendeu a barração depois de duas rodadas como titular, sendo que passou a nem mais figurar entre os relacionados. Agora, tem a chance de mostrar serviço e tentar a sequência que ainda não teve desde que chegou a Curuzu. “A minha saída foi meio estranha, não entendi direito. Acatei porque sou funcionário do clube e estou aqui para dar o meu melhor. Todo jogador tem que agir assim, é o que penso”, disse. “Seria hipócrita se disse que não estava chateado, mas tem que haver respeito com meus companheiros. Alguns reclamam em público, eu nunca fiz e nunca farei. O que tenho que mostrar é em campo. Busco meu espaço e acho que vinha mostrando serviço”.
ORM
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