O técnico Charles Guerreiro vive dias decisivos. Antes mesmo de comandar o time no jogo de ontem, contra o Palmeiras, não se furtava em comentar sobre a partida contra o arquirrival Remo, no próximo domingo. A preocupação tem fundamento, o Paysandu está com a mão na Taça Cidade de Belém, após o triunfo de 4 a 2 no primeiro duelo da decisão.
Para Guerreiro, a equipe bicolor volta mais forte, pois contará com Zé Augusto e Zeziel de volta e as novidades da semana, o lateral-direito Flavinho Medina e o volante Alexandre Carioca, devidamente regularizados. Mas não para por aí, pois o lateral-esquerdo Álvaro e o meia Thiago Potiguar, que não puderam enfrentar os alviverdes por terem participado da Copa do Brasil pelo Potyguar (RN), estão aptos a voltar ao time azul e branco. Além de Didi, que fez dois gols no primeiro embate e foi vetado ontem pelo Departamento Médico do clube, que preferiu poupá-lo para o Clássico-Rei da Amazônia.
“Tem o Zeziel voltando, tem o Potiguar, o próprio Álvaro. Nós fechamos 4 a 2, mas não está nada ganho. A responsabilidade aumentou e time grande não erra duas vezes não”, afirma Guerreiro, que mostra respeito com a boa campanha apresentada pelos remistas no primeiro turno.
ACORDO
O bloqueio das rendas dos jogos, que tanto dificulta a vida financeira de Paysandu e Remo, desde ontem é mais ameno. Pelo menos no caso do clube da Curuzu, que teve apenas 10 por cento de bloqueio, sobre a parte que lhe cabia na renda da partida contra o Palmeiras. A medida foi conseguida por iniciativa dos dirigentes dos dois clubes junto ao Tribunal Regional do Trabalho.
O presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro, comemorou a decisão. “Graças a Deus nossos desembargadores reduziram para 10 por cento esse bloqueio. Quando terminarmos essa dívida vamos fazer uma grande festa”, afirmava pouco antes do início do jogo contra o Palmeiras, em entrevista à Rádio Clube.
Fonte: Diário do Pará
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