O goleiro Alexandre Fávaro nasceu no Pará, no município de Monte Dourado. Mas aos dois anos de idade foi para a cidade natal dos pais, a paulista Paulínia. Ele só voltou ao Pará em 2003 quando veio defender o Paysandu pela primeira vez. Desde então ele garante que se sente mais paraense. Hoje, ao completar 33 anos, o goleiro bicolor afirma se sentir em casa quando cita o Estado. "Nasci aqui e muito novo fui para o interior de São Paulo. Não conhecia o Pará e só fui conhecer quando vim para o Paysandu. Hoje me sinto paraense de coração e sinto um carinho muito grande aqui. Espero prorrogar ao máximo minha estadia aqui", confirmou Fávaro.
Obviamente, o presente que Fávaro quer ganhar é o título do Campeonato Paraense. Ele garante que topa até esperar para receber o presente apenas no dia seis, data da segunda partida da final, para poder repetir o feito de 2005. "Com certeza é o título. Trabalhamos muito por ele e espero comemorar dia seis esse presente de 33 anos". Fávaro só não foi titular em uma partida esse ano, justamente o 6 a 1 diante do Águia. Na abertura do segundo turno, o empate por 3 a 3 fora de casa com o Independente, ele forçou o terceiro cartão amarelo para jogar com mais tranquilidade o restante da fase.
A idade de 33 anos seria suficiente para a maioria dos jogadores pensar em já pendurar as chuteiras. Mas para quem atua com a camisa um o limite é outro. Fávaro garante que, por enquanto, nem pensa em aposentadoria. Segundo ele, se estiver em forma, pretende alongar-se no gramado por mais alguns anos. "Não pensei ainda sobre isso. Enquanto achar que estiver rendendo vou procurar jogar. Só o tempo dirá. A gente vê goleiros chegando aos 39 anos na ativa. Se estiver bem eu continuo jogando."
Fávaro relembrou a ida para a gol aos dez anos. Na ocasião, ele teve que substituir um goleiro faltoso e se deu tão bem que agarrou a posição para não sair mais. É claro que, pesou para tanto, além da boa atuação na nova função, o baixo rendimento na antiga, a de ponta esquerda. "Jogava de ponta esquerda na escolinha em Paulínia-SP. Um dia faltou o goleiro e fui para gol, de onde não me deixaram sair mais."
Fonte: Amazônia Jornal
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