Sexta-feira à tarde, a delegação bicolor embarca para Barcarena. Essa foi a outra novidade confirmada pelo presidente Luís Omar Pinheiro. Salinas e Macapá (AP) eram as outras opções, mas pesou a proximidade da cidade com a capital paraense.
"Fechamos com Barcarena. Macapá seria até interessante financeiramente, mas é mais longe e é mais interessante nesse instante ficar próximo a Belém", afirmou Pinheiro. No dia seguinte à chegada ao interior, o time realiza um amistoso contra a seleção local.
Entre os jogadores, onde ainda restava a esperança de que a preparação fosse toda em Belém, restou a resignação. "É benéfico um período de treinamentos. Eu acharia melhor ficar aqui, mas foi uma decisão da diretoria. Vamos ter tranquilidade em Barcarena, assim como temos aqui também. A vantagem seria treinar em nosso campo e dos nossos familiares", afirmou o centroavante Bruno Rangel.
"Eu acho que vai ser bom porque vamos acordar, almoçar e dormir pensando na final. É um foco total. É um título que está em jogo e quanto mais concentrado estivermos, melhor", completou o meia William.
Quanto ao amistoso, há uma preocupação dos atletas quanto à forma como o adversário vai encarar a partida. Eles sabem que a obrigação do resultado é bicolor.
"Em um jogo-treino, alguém pode se machucar e, de repente, pode não ser tão proveitoso quanto um coletivo. Essa é a minha opinião. Acho que não dá para pedir ao outro time que alivie nas jogadas mais ríspidas. A gente sabe que é amistoso para o Paysandu, não para os outros. Na maioria das vezes, serve mais para movimentar. Já o outro time vem com tudo, querendo ganhar. Se a gente perder complica, se vencer, não é mais do que nossa obrigação", disse Bruno.
William acredita que pode acontecer um acerto para que a partida seja encarada mais de uma forma festiva. "Arriscado é, mas, com certeza, a equipe vai conversar antes de fazer qualquer partida, já que estaremos uma semana antes da decisão do campeonato."
Fonte: Amazônia Jornal
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