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quinta-feira, 27 de maio de 2010

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Suspensão de Sandro foi convertida em pagamento de cestas básicas

Sandro Goiano está livre para disputar a última partida da final contra o Águia, no próximo dia 6 de junho. Conforme a diretoria e a defesa do capitão bicolor já previa, o atleta conseguiu a mudança da pena que lhe fora imposta pela Comissão Disciplinar do Tribunal de Jusltiça Desportiva. O jogador que havia sido julgado na última terça-feira (25) pela expulsão do Re-Pa do dia 11 de abril, quando se envolveu em uma discussão com a comissão de arbitragem, teve a punição anterior de duas partidas sem poder jogar, trocada para a doação de 40 cestas básicas, no valor de cem reais para uma instituição de caridade.

Ontem mesmo, Sandro retornou para Barcarena e chegou na hora em que iniciava o coletivo, vestiu o uniforme e participou da atividade. Sobre a mudança da pena, Sandro foi sincero. “Claro que fiquei feliz, pois quem não gostaria de poder jogar? Mas acho que me queriam para bode expiatório, o (João) Galvão agrediu lá o juiz, os caras agrediram, teve briga, e os caras não pegaram pena nenhuma. Aí no meu julgamento eles falam que tinha que ser penalizado porque eu pus a mão no peito do bandeirinha?”, questiona.

Sandro foi além, e disse que na hora do julgamento gostaria de saber algumas coisas, mas só podia responder o que lhe era perguntado. “Por que o Ramon não foi julgado? Por que o Raul não foi julgado? O Vélber até hoje não foi e o meu foi rapidinho? Eles disseram na TV que não tinham tempo para julgar, mas no meu julgamento em duas semanas...”, analisa.

Sobre a fama de reclamão, o volante disse o que acha. “Eu estou defendendo o meu time. Eu defendo até a morte, eu sou o capitão. No meu cartão amarelo, eu fui perguntar para o árbitro o motivo do amarelo do Alexandre e ele não quis falar. Aí eu disse que era o capitão do time e queria saber, por isso ele tirou o cartão e me deu. Isso é reclamar? Mas eu sou chato mesmo”, analisou. O advogado de defesa, Bruno Castro, explicou que a punição alternativa poderia ser aceita ou não pelo atleta, que obviamente, aceitou de pronto já de olho no último jogo da decisão.


Fonte: Diário do Pará

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