'Está 50% a 50%'. Foi o que disse o técnico Charles Guerreiro sobre sua situação no Paysandu. Ou seja, o percentual de 99% para a permanência dele dita pelo diretor de futebol Antônio Cláudio, o Louro, na terça-feira, não é compartilhado pelo treinador. Ainda incomunicável, o silêncio de Guerreiro só foi quebrado na quarta-feira à noite quando participou de uma cerimônia de premiação. Ele deixou claro que ainda não acertou a continuidade do trabalho na comissão técnica bicolor e deixou passar que um dos entraves é o salário.
'Falta definir algumas questões, principalmente a salarial. Até sexta-feira espero que tudo seja definido', confirmou Guerreiro. Segundo ele, se não permanecer já tem um destino para buscar outro emprego: a Cidade Maravilhosa. Com a taça de campeão paraense em mãos, Guerreiro engrossou o discurso sobre os que não respeitam os profissionais locais. 'Até os clubes pequenos estão atrás de treinadores de fora. Falta a valorização de quem é daqui. Se não ficar pretendo ir a outro Estado, quem sabe o Rio de Janeiro'.
Incerteza - Trabalho na Curuzu somente semana que vem, quando o elenco se reapresenta para o começo da preparação para a Série C do Campeonato Brasileiro. Mas, enquanto uns foram para suas cidades natais tranquilos, outros ainda ressentem-se da falta de informações quanto à permanência no clube. O zagueiro Victor Hugo é um dos que se encontram nessa situação ao lado do meia Marquinhos, do volante Tácio, do zagueiro Rogério Corrêa, do centroavante Bruno Rangel e do goleiro Roger.
'Estou esperando a diretoria. Minha intenção é participar da campanha na Série C e ajudar o Paysandu a subir para a B. Recebi duas propostas, mas quero ficar', disse o zagueiro. As propostas seriam de um clube que disputa a Série B e um de fora do País, mas ele não disse quais são. Segundo ele, a vontade de permanecer é a que deve prevalecer e foi essa a orientação que deu a seu empresário.
Fonte: Amazônia Jornal
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