Debaixo das traves, o Papão começa o ano tranquilo, com Alexandre Fávaro, Ney e Paulo Wanzeler
Quando o elenco bicolor se reapresentar dia 15 de novembro, possivelmente com novos reforços e também uma nova comissão técnica, em um setor do time, pelo menos, a torcida estará tranquila: o gol. A Fiel, que sempre teve tranqulidade quanto à presença de Alexandre Fávaro, verá de novo não só o titular como os dois reservas imediatos, Ney e Paulo Wanzeler. O trio de arqueiros permanece na Curuzu para a temporada 2011.
A permanência dos dois goleiros de fora sempre foi uma das prioridades da diretoria, tanto que as conversas de Fávaro e Ney foram breves e com os desfechos esperados de ambos os lados. Para Ney, o encontro teve tudo o que esperava para poder viajar e aproveitar os dias de folga. "Foi só sacramentar a permanência, agora é ir para casa, descansar e voltar para um grande trabalho. Será um ano de muita responsabilidade para tirar essa imagem que ficou no final".
Devido a regularidade e a boa fase de Fávaro, o goleiro Ney teve poucas oportunidades esse ano, a maioria em jogos amistosos. Mesmo assim, ganhou a confiança da diretoria e da comissão por causa do compromisso que sempre demonstrou ter com o clube e o profissionalismo do dia-a-dia. Para ele, por essas razões, a renovação de contrato não foi uma surpresa. "Não me surpreendeu porque no ano todo viram que fui profissional, que trabalhei, procurei meu espaço e nunca reclamei, infelizmente não tive a oportunidade de conseguir uma sequência de jogos, mas isso é do futebol", explica Ney.
Já Paulo Wanzeler vive a expectativa de jogar a primeira fase do Campeonato Paraense 2011, que começa mês que vem, pelo Time Negra. Assim como boa parte do sub-20 bicolor deve estar no time, deve ser ele o camisa um do Papão B nessa etapa da competição e, na possibilidade de uma classificação, para a seguinte também. Para ele, será uma oportunidade, inclusive, de mostrar serviço para tentar ganhar outro contrato, já que o atual termina no final do ano.
"Creio que meu destino seja o Time Negra. Vou ficar sem contrato agora no fim do ano e espero poder renovar o meu vínculo", disse. "Futebol é assim, sempre duro. A gente tem que procurar nosso espaço. Se eles renovaram é porque demonstraram qualidade. Eu também tenho qualidade e jogar agora no Time Negra é uma boa oportunidade de mostrar serviço", observa Paulo Wanzeler.
Reserva imediato joga os amistosos
Paraense de nascimento e paulista de criação, Alexandre Fávaro vai ter um obstáculo a mais para manter-se como titular do Papão. O ídolo da Fiel passou por uma pequena cirurgia no dedo mínimo da mão esquerda na última terça-feira e ficará pelo menos 40 dias longe do trabalho com bola. Por conta disso, nos amistosos contra Primavera, dia 20, e Ponta de Pedras, dia 27, o titular deve ser Ney. O goleiro paranaense conta com confiança dentro do elenco para começar essa jornada.
Ainda é nítida na memória de muitos torcedores a atitude do jogador mais o atacante Zé Augusto, que juntos, à beira do gramado, tentavam ajudar ao técnico Charles Guerreiro orientando os companheiros na partida contra o Salgueiro-PE, em Belém. Ney, nas poucas vezes em que Fávaro deu uma brecha e foi acionado, correspondeu. Mas a fase do titular foi tão boa que não havia como contestar a presença dele em campo.
"Futebol é assim mesmo, a gente tem que sempre continuar trabalhando. Uma hora ou outra aparece uma oportunidade. Não foi o caso esse ano. Mas se relaxar e não treinar forte você acaba perdendo a confiança do treinador e do elenco. Por isso, nunca desanimei e continuei forte e determinando, sempre dando força para quem estivesse em campo", afirma Ney.
Quando começar o Campeonato Paraense de 2011, em janeiro, Fávaro já deve estar plenamente recuperado e treinando há alguns dias, mas aí fica a dúvida se o desempenho dele em 2010 e a moral que tem, justamente conquistada, será suficiente para ficar de novo com a camisa um. "Aqui a disputa sempre foi sadia e com muito respeito, não só no gol como em todas as posições. Com isso, todos saem ganhando. Os goleiros, porque crescem no desempenho, e o time, que passa a ter um jogador em melhores condições em campo", finaliza Ney.
No gol, as coisas vão bem
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