Com dois meses de salários atrasados, os 35 dias sem jogos que virão antes da final do Campeonato Paraense prometem ser de ansiedade na Curuzu. Para a torcida, um dos assuntos mais sensíveis é a situação do goleiro Alexandre Fávaro. O clube tem uma dívida com ele referente à primeira passagem dele pelo Paysandu, de 2003 e 2005 e, ano passado. Não fosse a intervenção do próprio atleta, a sede social da Avenida Nazaré provavelmente teria ido a leilão.
O leilão estava marcado para o dia 26 de agosto do ano passado e foi preciso que o próprio Fávaro pedisse ao advogado para postergar a ação por 120 dias, à espera de um acordo com a diretoria. O valor na época era de R$ 279 mil. Na ocasião, o camisa um reuniu-se com a diretoria e foi feito um acordo. O descumprimento desde acordo é o que teria abalado a relação do jogador com a cartolagem.
Ontem, o jogador negou-se a comentar o caso. Afirmou que não era o momento para isso e que se pronunciaria sobre a dívida a partir de segunda-feira, após a partida contra o São Raimundo. 'Não vou falar sobre isso nesse momento, deixa passar esse jogo importante. Aí sim, na semana que vem a gente fala sobre isso', disse. 'Agora não é o momento. Temos que pensar somente nessa partida', completou Fávaro.
O goleiro preferiu comentar sobre o que o elenco fará nos 35 dias sem jogos oficiais, período que começa justamente na segunda-feira. Fávaro mostra confiança no que for decidido pela comissão técnica e a diretoria. 'Espero que seja feito um planejamento com o título sendo o objetivo. Só vamos apagar essa campanha ruim no segundo turno sendo campeões. Se for preciso ir para o interior, viajar e fazer amistosos, tudo bem. Desde que seja bom para o time.'
Amazônia Jornal
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