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segunda-feira, 25 de julho de 2011

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Estreando diante da torcida no campeonato, o Paysandu empatou em casa contra o Rio Branco do Acre pela segunda rodada do Grupo A da Série C do Campeonato Brasileiro 2011. Mesmo com o empate em 1 a 1 e a atuação reprovada por parte da torcida que vaiou o time, o Paysandu ainda lidera o grupo com 4 pontos.

O jogo começou equilibrado, com boas chances para os dois lados. Aos 9 minutos o Papão chegou perto em um cruzamento rasteiro de Sidny, que Josiel não conseguiu alcançar. A resposta imediata do Rio Branco veio com Juliano César, que recebeu sozinho e bateu para fora. Rossini também teve boa chance aos 15 minutos, quando limpou a zaga e chutou na cara no gol, mas Fávaro fez uma grande defesa.

Mais consciente no jogo, o Rio Branco chegou ao gol aos 27 minutos, em um chute de fora da área do lateral Ley. O gol fez o Papão acordar no jogo e partir para o ataque, mas ainda sem organização. A torcida já protestava contra alguns jogadores quando o estreante Josiel deixou sua a marca, aproveitando a confusão na zaga adversário e batendo de primeira para empatar a partida aos 34 do primeiro tempo.

Depois do empate, o Rio Branco passou a se arriscar menos no ataque e o Paysandu dominou a partida, mas ainda sem levar perigo ao goleiro Rafael Córdova. Para o segundo tempo, o técnico bicolor trocou Luciano Henrique pelo "reestreante" Thiago Potiguar, para resolver o problema de criação do ataque bicolor, mas o meia-atacante mostrou que ainda precisa de ritmo de jogo e entrosamento com o time.

Logo aos 3 minutos da segunda etapa, Rafael Oliveira cortou o zagueiro e bateu cruzado para a boa defesa de Rafael Córdova. Mas a impressão inicial de que o Paysandu viraria o jogo com facilidade não se confirmou, e logo os constantes erros de passes seriam alvo de protestos da torcida bicolor. Sem conseguir furar a forte marcação do Rio Branco, o Paysandu insistia em cruzamentos ou chutes de longe.

A entrada de Andrey no lugar de Robinho deu novo ânimo ao time bicolor, mas os atacantes continuaram sem levar perigo ao gol de Córdova. Com o final da partida, vieram as vaias das arquibancadas, reprovando a primeira atuação do Papão em casa na Série C. O Paysandu "folga" na próxima rodada e volta a campo mais uma vez diante da torcida no Mangueirão, no dia 7 de Agosto contra o Águia de Marabá.

DOL

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1 comentários:

Reginaldo Nery disse...

Por Daniel Malcher (malcher78@yahoo.com.br)

Ontem o Paysandu apresentou um time novo, porém com os mesmos velhos problemas. Embora o desentrosamento seja flagrante, algumas peças destoaram e muito. Thiago Potyguar, por exemplo, esteve abaixo da crítica, contudo há atenuantes que podem explicar seu baixo rendimento, como o desgaste físico, o pouco tempo de treinamento e o notório e já citado desentrosamento.
Rafael Oliveira, Luciano Henrique, Fábio Gaúcho e o treinador Roberto Fernandes, por sua vez, não merecem tanta condescendência. O avante bicolor há tempos não é mais o mesmo, pois está lento em demasia e não é muito participativo em termos coletivos (é, na gíria peladeira, o popular “fominha” ou “gulemeiro”), preferindo arrematar bolas em direção ao gol quando deveria dialogar com seus companheiros em melhor posição. Luciano Henrique foi imperceptível, pois o meio-de-campo do Rio Branco, povoado por até seis jogadores, o engoliu; e Fábio Gaúcho, por sua vez, sentiu o peso da estréia perante a torcida, não se encaixou, deus espaços para o lateral acreano Ley e pouco foi à linha de fundo. Não à toa, e perante sua desastrosa atuação, as principais ações do time acreano foram operadas na faixa de campo ocupada pelo lateral esquerdo bicolor.
Quanto à Roberto Fernandes, acredito que demorou a mexer no time. Não fez uma leitura muita boa do jogo ao colocar o inoperante Andrei, quando deveria ter colocado Sandro numa posição à frente dos volantes, sacando Rafael Oliveira e empurrando assim Potyguar para o ataque.
Fernandes deveria também ter alertado Josiel sobre seu posicionamento equivocado, pois o avante estava muito isolado entre os zagueiros acreanos, o que aumentou sua solidão no ataque em vista ainda da pífia atuação de Rafael Oliveira.
Mas acredito que o time vai melhorar, e para isso a equipe precisa adquirir melhor forma física e entrosamento, o treinador rever alguns conceitos seus e “puxar a orelha” de certos atletas para que os mesmos alterem suas posturas em campo. Vamos, então, dar tempo ao tempo
E para complementar, observei a atuação de dois jogadores que entraram no decorrer da partida e cheguei à seguinte conclusão: Andrei é um jogador de pouquíssimos recursos técnicos e mesmo físicos, e sua entrada não acrescentou nada para uma possível mudança na atuação do time bicolor. Posso até queimar minha língua e Andrei se tornar um grande jogador, isso acontece, mas não é de hoje que o atleta não vem rendendo. Quanto a Zé Augusto, agradeço e muito pelos grandes serviços por ele prestados às causas do pavilhão alvi-celeste, sobretudo pelas vitórias épicas, alcançadas via de regra na "bacia das almas" por intermédio de seus gols salvadores. Mas o velho Zé não agüenta mais, já até perde o compasso ao tentar dominar ou passar a bola para um companheiro. E isso eu vi num lance idêntico ao de ontem, no jogo contra o Bahia, lá no início do ano, pela Copa do Brasil. Não dá mais para ele