Uma das teclas que o técnico Roberto Fernandes mais tem batido desde que assumiu o Paysandu diz respeito ao rendimento da defesa. Uma melhora no setor era algo que considerava imperativo, principalmente se comparado ao rendimento no Campeonato Paraense. Ainda é cedo para fazer elogios ou críticas, já que foram apenas dois jogos. Mas neles o Papão levou apenas um gol, o que dá uma média bem menor do que vinha acontecendo.
Nesses dois jogos, a dupla de zaga repetiu apenas um jogador, Márcio Santos. No primeiro jogo ele esteve ao lado de Vagner, que quebrou o nariz e cedeu o lugar a Jorge Felipe na rodada seguinte. Para os torcedores, a dupla da estreia, a mesma do amistoso de pré-temporada com o Águia, foi a que casou melhor impressão.
Para Márcio, a afirmação é natural quando se lembra que ele e Vagner já atuaram juntos, mas defende não só o companheiro que entrou como as demais opções do elenco. "A gente já se conhecia, já havíamos jogado juntos no Náutico-PE. Torço para ele se recuperar o mais rápido possível, porque é bom para o grupo, é bom para o professor ter todos à disposição. Mas também há outros que têm entrado bem, como o Jorge entrou e foi bem. O Diguinho está voltando de lesão e tem o Leandro (Camilo) que chegou agora e está procurando o seu espaço. A briga vai ser sadia. Quem jogar vai deixar o Paysandu bem servido".
Além dos zagueiros citados por Márcio santos, o elenco ganhou nos últimos dias mais duas opções. Rodrigo Salomón foi liberado pelo departamento médico e começou o processo de recondicionamento físico. Já Tobias foi reintegrado ao grupo, depois de treinar em separado, preparando-se para defender o Time Negra.
Mesmo sem poder participar de coletivos ou rachões desde que quebrou o nariz, Vagner tem trabalhado normalmente a parte física e nos treinos de fundamento. Ontem passou por mais um exame e hoje o técnico deve ficar sabendo se poderá contar a contar com ele. Caso o defensor continue de fora, muita gente dentro da Curuzu aposta na estreia de Leandro Camilo.
Mesmo com o treino de ontem mais voltado ao ataque, Márcio lembrou que não há folga para os homens de trás e que a exigência com os defensores tem sido enorme. "Foi um trabalho rápido, apesar de servir mais para atacante e para os meias, mas o trabalho também é feito para aprimorar algumas coisas, jogadas rápidas, de cruzamento. Então, a cada dia a gente vem trabalhando para aprimorar as nossas jogadas, corrigir os erros. Cada dia a gente aproveita de um jeito diferente o trabalho".
Amazônia Jornal
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