Charles testa alternativa

Quem assistia ao coletivo de ontem à tarde na Curuzu e via o time do Paysandu com algumas mudanças, poderia pensar que estas seriam em razão apenas dos dois amistosos que o Papão fará essa semana, hoje à noite com o Time Negra e domingo de manhã com a Tuna Luso. Mas, após o treinamento, o técnico Charles Guerreiro deixou claro que elas, as mudanças, servirão de testes é para o jogo com o Salgueiro-PE, no domingo, dia dois de outubro. Para o primeiro jogo do mata-mata que decide uma das quatro vagas para a Série B, o time deve ter uma mudança, mas significante.

O lateral direito Bosco não atuou e nem seu reserva imediato, Cláudio Allax, deve entrar em campo, às 20h30 de hoje. Os dois estão lesionados e darão lugar ao improvisado volante Billy. No restante, o time é o mesmo que atuou na maioria das partidas da Série C, com Fávaro, Paulão, Edinaldo, Sandro, Tácio, Bruno Rangel e outros. A exceção é a entrada do volante Alexandre Carioca no lugar do meia Marquinhos. Com o meio de campo mais protegido, Charles pretende liberar mais a Sandro para que não perca na qualidade do passe e da armação.

"O Sandro estava parado, assim como o Thiago. Mas se movimentaram bem e vão para amistoso, que será bom para definir o time que jogará em Salgueiro. Fiz essas variações para poder começar a desenhar a equipe que vai enfrentar o time pernambucano", explicou Guerreiro, incluindo aí as mudanças feitas no decorrer do treino, como as entradas do meia Vaninho.

O técnico bicolor sabe da importância dos dois amistosos, especialmente do segundo, que será um clássico regional. Segundo ele, o único motivo de preocupação é a necessidade de se evitar uma lesão. "Vai ser um treino, mas um treino importante. Estou em processo de montagem da equipe e, de repente, domingo já teremos uma base do time que começa o mata-mata. Também será um clássico contra a Tuna, que é sempre um prazer. Vamos procurar trabalhar e evitar lesões", disse. "Não podemos perder ninguém agora. Temos pouco tempo para recuperação, mas, ao mesmo tempo, teremos que trabalhar e nos preparar", finalizou Guerreiro.

Amazônia Jornal