Gaúcho encontrou em Daniel o toque de leveza que o Papão precisava

Três anos depois da primeira vinda para o futebol paraense, ainda como aventureiro, trazido pelo Vila Rica, Daniel curte os melhores dias da carreira. Bastaram dois jogos para conquistar a torcida do Paysandu, ao confirmar o talento já mostrado pelo Vila Rica/Cametá e pelo Águia de Marabá. Mineiro de Belo Horizonte, 24 anos, Daniel é da mesma fonte que o também bicolor Robinho. Veio através do mesmo empresário, nas mesmas condições, em busca das oportunidades que não tinha em sua terra.

Bom desempenho na marcação e melhor ainda nos passes, iniciando jogadas, Daniel deu estabilidade ao time do Paysandu pela capacidade de proteger a zaga e armar contraataques. Domingo, no Acre, vai fazer o que se esperaria de Sandro, que está lesionado, compondo o meio de campo com Rodrigo Pontes (ou Luciano Henrique), Juliano e Fábio Gaúcho. Daniel não tem a liderança e a mesma capacidade técnica de Sandro, mas compens a com seu pleno vigor físico e talento suficiente para botar a bola no chão e fazer o time funcionar.

Já é uma peça fundamental para Édson Gaúcho. Com os direitos econômicos nas mãos dos empresários que bancam o Grêmio Barueri/SP, Daniel está emprestado ao Paysandu até o final da Série C. Ou seja, o Papão está servindo de vitrine para o atleta que vinha sendo pouco aproveitado no clube paulista. Bom negócio para todas as partes, especialmente para Daniel que encontrou na Curuzu a plena inspiração no seu primeiro time de grande torcida.

Amazônia Jornal / Carlos Ferreira