As partidas do Paysandu saíram do Mangueirão para a Curuzu por uma questão financeira. Com as partidas sendo transmitidas para a capital, nenhum dos públicos dos dois jogos no estádio estadual lotariam o Leônidas Castro, sendo que no Mangueirão os custos para organizar uma partida são muito maiores que na Curuzu.
Para o meia Juliano, que estreou sábado e ainda mostrou falta de ritmo, o retorno à casa bicolor só tem fatores favoráveis. A única perda se dá quanto à qualidade do gramado, já que o do Mangueirão é um dos melhores do Brasil; mas essa desvantagem se perde em face das benesses lembradas por ele. Ele ressaltou que ao jogar lá contra o Paysandu, a Fiel sempre foi um ponto de desequilíbrio a favor do time da casa.
"O Mangueirão tem um gramado melhor, mas na Curuzu é diferente demais. Eu joguei como adversário lá e sei como a torcida faz diferença. Temos que aproveitar essa vantagem", disse. "Vai ser a nossa torcida na Curuzu e ela vai nos apoiar nesse jogo decisivo. Temos um treinador competente para acertar esse time até o próximo jogo", completou Juliano.
O meia foi mais um que salientou o péssimo estádo do gramado de Marabá, mas também sem afirmar que esse foi o responsável pela derrota. Ele disse que o revés tem que ser encarado como ensinamento para evitar que novos venham por aí. "O campo dificulta muito. Pelo fato de o gramado não dar condições, a bola vive no alto. Mas não podemos culpar o campo pela derrota. Começamos o segundo tempo muito bem, depois caímos de produção. Queríamos manter a invencibilidade, mas não tem time invicto. Agora é encarar outro adversário direto, e precisamos da ajuda da torcida".
Amazônia Jornal
0 comentários:
Postar um comentário