O treinador lamentou a atuação do time anteontem. Para ele, algumas circunstâncias extracampo foram prejudiciais para sua equipe. "Todo mundo que acompanhou o jogo viu que foi catimbado, duro e muitas vezes não houve nem bola para reposição. O árbitro foi conivente com isso ao dar poucos minutos de acréscimo (ao todo foram cinco minutos além do tempo regulamentar dado pelo árbitro paraense Dewson Fernando Freitas da Silva)".
Fernandes lembrou que o time só conseguiu mostrar um pouco de serviço quando se adaptou mais ao campo irregular. "O Paysandu melhorou de produção no segundo tempo depois de não se encontrar no primeiro, quando não conseguia nem trocar passes".
Rodrigo Pontes comentou também sobre esse ambiente, dessa vez dentro de campo. Para o volante, o time tem sido muito "bonzinho" ao atuar calado, enquanto os adversários têm pressionado quase sempre as arbitragens. "Faltou de tudo um pouco, até malandragem. Eles pressionaram demais o árbitro e fomos meio apáticos. Série C tem dessas coisas e pode fazer diferença". Segundo o meio-campista, o erro do goleiro Alexandre Fávaro no começo do lance do segundo gol do Águia não o coloca como responsável. Foram 90 minutos e nem assim o time conseguiu chegar pelo menos ao resultado que o garantiria na liderança do grupo. "Todo mundo perdeu, não foi pela falha de um jogador. Todos erraram e não adianta ficar expondo um ou outro".
Amazônia Jornal
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