Ontem, o Papão voltou a ser derrotado. Foram dois revezes em duas rodadas no Campeonato Paraense, ocupando atualmente a lanterna sem nenhum ponto. Ontem à noite o agravante foi que o adversário, o santareno São Francisco, teve poucos lampejos de bom futebol. Na maior parte dos 90 minutos os dois times estiveram muito ruins e os gols sairam mais uma vez de falhas dos bicolores.
A julgar pela história dos clubes paraenses a tendência é a aposta na base ir pras cucuias, o que seria um desperdício e um erro, em especial se finalmente derem mais atenção à competição brasileira que inicia no fim do primeiro semestre. A garotada merece crédito, mas não toda a responsabilidade. Se não tiver alguns mais experientes em cada setor dificilmente o técnico Nad terá tranquilidade para moldar o material humano que tem em mãos.
O treinador bicolor sabe muito bem disso, tanto que vem pedindo reforços há muito tempo, bem antes do início do Parazão. Sabedor de como funciona o Paysandu e o futebol paraense, Nad se mantém sereno no que pode fazer e o que seus comandados podem render. "(O campeonato) Não ficou complicado não. Estamos perdendo os jogos em erros nossos. Nos dois jogos foram assim, todos os gols. O time tem mostrado vontade e se esforçado demais", observou o técnico.
O primeiro tempo foi melhor tecnicamente, mas não teve gols, apenas duas bolas na trave, uma para cada lado. Os 45 minutos oficiais terminaram com a expulsão do zagueiro bicolor Darlan, que recebeu o segundo cartão amarelo. A etapa final, com os dois times brigando com a bola, teve os lances decisivos. Aos 31 minutos a bola foi cruzada da esquerda, o goleiro Ronaldo saiu mal, o atacante Léo Oliveira escorou de cabeça e o também atacante Ricardinho completou quase sobre a linha. Dez minutos depois Léo Oliveira recebeu na meia lua, dominou e chutou colocado, sem chances para Ronaldo. O gol de honra do Paysandu veio muito tarde para haver um esboço de reação, aos 45. O atacante Bartola aproveitou o contra-ataque bicolor, deu dois traços no marcador e chutou cruzado para diminuir.
Amazônia Jornal
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