Os donos da casa dominaram o primeiro tempo, tanto em número de chances criadas, quanto em posse de bola, mas o placar não saiu do zero. O primeiro lance de perigo dos bicolores no período inicial da partida foi criado aos 21 minutos, quando Robinho quase marcou um golaço em cobrança de falta, não fosse a defesa do goleiro Jader, com a ponta dos dedos, e depois a trave. Dez minutos depois foi a vez de Diego Carioca encontrar a trave no meio do caminho.
Ainda na etapa inicial, o zagueiro Darlan foi expulso, após cometer falta na entrada da área e receber o segundo cartão amarelo. O técnico Nad optou pela entrada do zagueiro Thiago no lugar do atacante Nenê Apeú, ainda durante o intervalo do jogo. No segundo tempo, apesar da vantagem numérica, o São Francisco não apresentou um futebol semelhante ao da primeira etapa. O jogo reiniciou truncado, cheio de passes errados, sem criatividade e com poucas situações de perigo criadas pelas duas equipes, sobretudo pelo Paysandu, preso no campo defensivo.
Até que a partir dos 30 minutos o técnico Osvaldo Monte Alegre resolveu deixar o Leão Santareno mais ofensivo, com substituições no ataque. A pressão deu certo. Dois minutos depois, Cleidir levantou para a área, a zaga do Paysandu falhou, Ronaldo saiu mal e Ricardinho empurrou para as redes. Aos 38, Léo Oliveira acertou um belo chute de fora da área para ampliar. O gol de honra dos bicolores não saiu de um lance qualquer. O jovem atacante Bartola, 17 anos, deixou o marcador no chão antes de fazer um golaço, mas a pintura não foi o suficiente para evitar a derrota do Papão.
Diário do Pará
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