"Sei que agora sou um atleta com muito mais confiança e com a certeza de que posso render muito mais se as chances surgirem, o que espero que aconteça", diz. Para Lineker, nome que ganhou do pai, o ex-jogador Zé Augusto, em homenagem ao craque inglês, jogar pelo Paysandu é bem diferente que defender o clube que o revelou. "Tenho muito carinho pela Tuna por tudo que consegui lá, mas são situações diferentes. Na Tuna não há cobrança e o jogador tem muito mais liberdade. No Paysandu a torcida, que é maior, exige muito mais", compara. O atleta, no entanto, garante que jamais "amarelou" ao vestir a camisa listrada do Papão.
"Jogador de futebol tem de estar preparado para tudo", confia. "Desde criança sempre tive essa concepção. Por isso, encarei minha ida para o Paysandu com personalidade e a certeza de que lá poderia render o mesmo ou até mais que em meu ex-clube", discursa. O meio-campista não é o único na família contente com o futebol vistoso que ele conseguiu exibir, primeiro, na Lusa e, depois, no Paysandu. "Tanto meu pai como minha mãe estão satisfeitos com o meu desempenho na carreira", conta. O jogador revela que o ex-volante Zé Augusto, apelidado carinhosamente de Narigudo, tem sido um grande amigo. "Ele me orienta com conselhos que sei que são para o meu bem e para que eu tenho um futuro positivo", diz.
O meio-campista evita comparações com o pai, que não chegou a ver jogando. "Nessa época eu ainda era muito criança", justifica. "Ele era volante, jogava mais na marcação e eu sou meia, tenho mais liberdade para auxiliar o ataque. Acho que não dá para comparar", esquiva-se. Lineker não acredita que tenha faltado força de vontade ao time bicolor para chegar ao título da Série C, conquistado pelo Oeste-SP.
"Apesar de todos os problemas que tivemos, sobretudo o relacionado ao atraso dos salários, em nenhum momento houve ‘corpo mole’ do grupo", assegura. "O importante é que conseguimos nosso principal objetivo, que era recolocar o Paysandu na Segunda Divisão", diz. Sobre o fato de o time ter chegado ao acesso sob o comando de Lecheva, um técnico inexperiente em relação aos seus antecessores - Roberval Davino e Givanildo Oliveira -, Lineker define: "O Lecheva tem estrela".
Amazônia Jornal
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