domingo, 30 de dezembro de 2012

Info Post

O ano de 2013 promete ser animado não só para o futebol profissional, mas também nas divisões de base. O grande projeto defendido à risca pela chapa Novos Rumos durante as eleições era construir um centro de treinamento para tirar da teoria um grande sonho: formar atletas que possam servir ao futebol bicolor, dando a eles credibilidade suficiente para, após revelados, seguirem um caminho inverso do que tem acontecido nos últimos anos.

Quem terá a missão a partir do dia 2 de janeiro, data antecipada da posse de Vandick, é o conselheiro Ubirajara Lima, ex-candidato à presidência do bicola em 2010 e atual membro do Conselho Deliberativo. “A partir do dia 2 de janeiro, nós vamos assumir oficialmente. A diretoria vai trabalhar muito na base do Paysandu e foi o lugar que escolhi para trabalhar por me encantar e acreditar muito que posso fazer um grande trabalho”, descreve ‘Bira’.

Atualmente, a base do Paysandu é dirigida por Carlos Alberto “Mancha”, que irá chefiar a delegação que vai disputar a Copa São Paulo de Futebol Junior. Além disso, o sub-17 também levou recentemente o Campeonato Paraense, em cima do Clube do Remo. No entanto, apesar de o futebol ter seus momentos de orgulho, muito precisa ser feito para dar um “upgrade” no futebol bicolor.

“Quando fui candidato à presidência em 2010, eu falei muito, queria muito trabalhar a base. E o que se vê aqui, não só no clube, mas no Norte inteiro, é que ela representa a salvação, o caminho, mas ficam só no discurso. Eu estou há 41 anos no Pará e nunca vi ninguém tirar do papel. Queremos um centro financeiro que abasteça o clube, se assim Deus permitir”, acrescenta Ubirajara, que morou no Rio Grande do Sul por dois anos, onde conheceu de perto a realidade dos grandes clubes e usará a experiência para oferecer uma cara nova ao futebol amador.

Intercâmbio entre categorias e “fora, aliciador”
Um dos principais objetivos do futuro diretor é fazer um intercâmbio entre categorias, assim, uma jovem promessa poderá desde cedo acostumar-se ao ritmo profissional, oferecendo o suporte necessário para que o atleta venha a produzir cada vez melhor no futuro.

“Eu já falei com o Vandick. Se o Lecheva quiser trabalhar com 30 atletas, 25 serão do profissional e os outros cinco da base. Nós vamos colocar isso para os garotos. Vou ter uma conversa com eles antes do embarque à Copa SP, e avisar que agora eles poderão sonhar em jogar pelo time principal. Quem tiver destaque poderá subir, não porque há alguma carência em determinada posição, mas pelo mérito próprio”, frisou.

O período de transição que se estende por todos os departamentos do clube também atingiu o Papãozinho, e, segundo Bira Lima, devido o quadro de jogadores ser amplo e dividido por categorias, é perfeitamente possível trabalhar individualmente para evitar problemas com empresários, que por vezes aliciam jovens com a promessa de grandes carreiras, mas ao final põem um sonho a perder.

“Após uma conversa rápida que tive com o ‘Mancha’, vi que nós temos em média 26 jogadores por categoria, sendo 5 categorias. Desses mais de 100, Em quantos vou poder investir? Vamos formar uma comissão com pessoas preparadas para identificar esses talentos e colocá-los para jogador por um tempo até que o mesmo seja referendado a subir. A partir daí vamos trabalhar junto à família, para afastar essa figura do empresário, aliciador, que muitas vezes leva um garoto para longe e o futuro dele fica incerto”, ressalta, com a certeza de que a melhor parceria ainda é entre o jogador e quem o forma. “Quem tem que ganhar dinheiro com o jogador do Paysandu é o clube e a família dele, não empresário”.

Diário do Pará

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