Diz-se que no lugar que ele joga, de tão amaldiçoado que é, nem grama cresce. O fato é que por mais que só vai para o gol quem é, em via de regra, ruim demais para atuar na zaga, essa é a única posição entre todas as do futebol que tem um dia próprio. Ontem, 26 de abril, foi comemorado o Dia do Goleiro. Pelo menos na Curuzu, o dono da camisa um sabia o que se comemorava e relembrou a forma como chegou para a posição.
"Hoje (ontem) é o Dia do Goleiro. Fico feliz com esse dia para a gente. Já recebi muitos cumprimentos. A gente brinca que quem tem menos habilidade vai para o gol, mas ao menos é lembrado com essa data. Comigo foi assim. Era ponta esquerda e faltou gente, então fui para o gol. Ainda bem, sou melhor goleiro do que era atacante", lembra Alexandre Fávaro, que aposta numa recuperação do Papão para o jogo do final de semana com o São Raimundo."A gente conversou e precisamos do apoio da torcida aqui. Tenho certeza que vamos fazer uma boa apresentação em casa e conseguir a classificação."
Há duas versões para a criação do Dia do Goleiro. Uma é de que teria sido ideia do tenente Raul Carlesso e do capitão Reginaldo Pontes Bielinski, professores da Escola de Educação Física do Exército do Rio de Janeiro, e surgiu na metade dos anos 70. Essa versão está relatada no livro "Goleiros - Heróis e anti-heróis da camisa 1", do jornalista Paulo Guilherme. O primeiro Dia do Goleiro teria sido comemorado em 14 de abril de 1975. Mas, a partir do ano seguinte, ficou definido como o dia oficial o 26 de abril, em homenagem ao goleiro Manga, na época campeão brasileiro pelo Internacional-RS.
Outra versão dá conta que o Dia do Goleiro foi criado em 1986, uma iniciativa de Rinaldo José Martorelli, ex-goleiro que na época era diretor do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol de São Paulo, entidade que hoje preside.
Fonte: Amazônia Jornal
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