O Paysandu andou meio esquecido nos últimos dias. Os holofotes iluminavam os dois candidatos ao título do returno do Paraense. Mas agora, com a conquista do Águia e a derrota do Remo, o time da Curuzu recebe mais atenção. Com um lugar garantido na decisão da chamada Taça Açaí desde que venceu o primeiro turno, e em preparação exclusiva desde que foi eliminado da segunda fase, em 8 de maio, o time bicolor completa hoje dezessete dias de treino. Mas esse tempo teria sido suficiente para deixar o Papão da Curuzu em ponto de bala para enfrentar o Azulão?
Quanto aos jogadores que devem entrar no primeiro jogo do próximo domingo (30), no Zinho Oliveira em Marabá, o treinador Charles Guerreiro em quase todos os últimos treinos com bola utilizou a mesma formação no 4-4-2, e quando não o fez foi por fatores extra-campo: Fávaro; Allax, Paulão, Leandro Camilo e Edinaldo; Tácio, Alexandre, William e Zeziel; Bruno Rangel e Moisés.
Apesar disso, o técnico faz mistério e não descarta a possibilidade jogar no esquema 3-5-2, como o Águia. “Seria uma opção. Temos o Rogério Corrêa, além do Paulão e Leandro Camilo. Jogamos assim contra o Palmeiras, mas isso tem que ser treinado”, reconhece.
No amistoso contra a Seleção de Barcarena, município onde faz a intertemporada até sexta (28), Guerreiro observou que a equipe ainda precisa de ajustes, em especial no setor defensivo, além das falhas de finalização. Contudo, ao comentar o desempenho do grupo, o comandante considerou que apesar dos problemas, aposta nessa semana de atividades para corrigir as falhas.
O volante Tácio explica que a ‘pisada no freio’, que acabou por resultar em dois gols do adversário, teve como motivo o calor. “No final diminuímos um pouquinho o ritmo, até pelo calor, aí deu uma certa moral para a seleção. Mas no fundo foi válido”, analisou. Charles deve realizar mais dois coletivos antes de retornar para Belém, um amanhã e outro na sexta-feira.
(Diário do Pará)
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