Diretoria do Paysandu não admite, mas clube encontra dificuldades de trazer reforços para a curuzu

Excesso de critério ou dificuldades, sejam quais forem os motivos, o processo de contratações de reforços anda lento na Curuzu. À tarde, a assessoria de comunicação do clube informou que o presidente Luiz Omar Pinheiro divulgaria novidades a partir das 20 horas por meiotravés do site do clube (www. Paysandu.com.br), mas, até o fechamento da edição, nada havia sido publicado. À tarde, três nomes foram especulados na Curuzu, um dado como certo e os demais não. Ari, zagueiro do Águia, estaria certo com o clube. Já o volante Daniel, ex-Águia, e o meia Fininho, atualmente na Tuna, por enquanto não passariam de desejos bicolores, mas sem nada de concreto. Tanto um quanto o outro teriam pedido salários acima do pretendido pelos alvi-azuis e mais um carro. A diretoria bicolor não confirmou a pedida dos jogadores e nem o interesse neles.

Na terça-feira. o presidente do Paysandu descartou qualquer dificuldade que o clube estivesse encontrando pra conseguir contratar jogadores. Segundo Pinheiro, o panorama era totalmente o contrário. A dificuldade estaria na escolha de tantos jogadores que estariam sendo oferecidos ao clube. A ordem no Leônidas castro é contratar apenas jogadores que estejam, no máximo, sem jogar há um mês. Mais do que isso, não. O fato é que o começo dos treinos com bola ficou marcado para semana que vem, quando espera-se que alguns jogadores a mais já estejam em Belém.

O volante Alexandre Carioca reconhece que até dentro do elenco há uma ansiedade com a possibilidade da chegada de novos companheiros. Ele sabe que, sem eles, os treinos técnicos ficam comprometidos. "A gente também fica um pouco ansioso, querendo saber se tem alguém vindo. Alguém em pauta. Mas, não sabemos de nada. Eu tenho certeza que o Sérgio, a comissão técnica e a diretoria estão fazendo de tudo para completar o elenco, porque nem coletivo dá para fazer atualmente", disse. "Esses dias têm sido os melhores possíveis. Estamos trabalhando muito forte a parte física, sem bola ainda, mas ele tem conversado constantemente conosco, nos incentivando", completou Alexandre.

Não só ele como os demais que compõem o elenco bicolor passam pelos últimos momentos de testes e avaliações físicas, o que deve terminar no máximo amanhã. Com o fim desse período, finalmente verão novamente a cor da bola. "A vontade de treinar com bola é enorme. Não só minha como a de todos aqui. A gente também quer mostrar serviço para o professor. Esse período de testes físicos é muito forte e todo mundo está com saudade de treinar com bola. Acho que semana que vem a gente já comece os trabalhos técnicos", finalizou o cabeça-de-área.

Amazônia Jornal