Mas, além desta situação do atraso, os clubes chamados ‘intermediários’, que disputarão o Campeonato Paraense 2011 (Tuna Luso, Castanhal, Independente Tucurui, Cametá e São Raimundo), querem 30% do que recebem os times da capital, Remo e Paysandu, em contrato de televisionar as partidas.
Neste primeiro jogo do Parazão hoje (23), a diretoria do Castanhal não permitiu a transmissão, por conta das negociações dos 30% que os times almejam. A assessoria jurídica da Fundação de Telecomunicações do Pará (Funtelpa) teria entrado em contato com a diretoria do Castanhal, sem sucesso.
O elenco do Castanhal entrou no estádio da Curuzu com uma placa com os dizeres ‘Campeonato do Tostão contra o Milhão! Democracia!’. A TV Cultura deve exibir, apenas, um compacto com os melhores momentos do jogo.
ACORDO
Uma reunião na última quinta-feira (20), representantes do clubes e Governo do Pará se reunião a fim de discutir sobre os valores de patrocínios propostos pelo Governo, através da Fundação de Telecomunicações do Pará (Funtelpa). Ficou decidido que essas equipes pleitearão 30% do que receberá Clube do Remo e Paysandu.
O contrato da Funtelpa com os clubes que disputam o Campeonato Paraense prevê o pagamento de R$ 1,2 milhões para Clube do Remo e Paysandu, enquanto que as outras equipes recebem R$ 70 mil. Assim, os jogos do Parazão são transmitidos para a capital e o interior do estado.
Contudo, apesar do contrato já ter sido acordado em outra oportunidade, os times intermediários se ‘rebelaram’ e pedem uma cota maior. Na reunião encabeçada por Sandicley Monte (São Raimundo), Fabiano Bastos (Tuna Luso) e Gil Correa (Castanhal), ficou decidido que o deputado estadual Arnaldo Jordy será uma espécie de ‘padrinho’ desses clubes, ficando responsável por marcar uma conversa com representantes do governo para que valor seja revisto.
“Essa reunião serve para que possamos brigar pela equidade das verbas do Governo do Estado. Queremos uma melhor divisão desse ‘bolo’. Entendemos o apelo de Remo e Pasysandu. Queremos deixar bem claro que não temos nada contra eles, mas a Tuna também é forte, Cametá e Santarém também enchem seus estádios... Os outros clubes também precisam de uma verba maior para poder crescer. Já pensou se a gente radicalizasse o campeonato e saíssemos da competição? Remo e Paysandu jogariam sozinhos o torneio”, ironizou Fabiano Bastos, presidente da Tuna.
DOL
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