“Nunca pensei que fosse ameaçado e quase agredido dentro do meu próprio clube...”
“Tanto amor a um time e é dessa forma o tratamento? “ O desabafo é do torcedor Daniel Feio. Na quinta, ele era um dos pouco mais de mil heróis da resistência que pagaram ingresso para assistir ao jogo contra o Águia. Assim como as outras “ testemunhas” da partida, Daniel estava ali pra torcer, mas precisava, acima de tudo, cuspir um sapo azul marinho, que estava entalado na garganta. A revolta pela derrota no Re x PA, depois de 4 dias, era colocada pra fora de forma pacífica. Daniel levou pra Curuzu uma faixa escrita : “ 93 anos de História, 4 anos de desastre” Depois do jogo, quando o torcedor a recolhia do gramado, ele se disse ameaçado e quase agredido por seguranças do clube. O grito sufocado de Daniel, que se diz “ esfaqueado” pelas costas, se sentindo vítima de uma suposta truculência por parte de quem é pago para manter a ordem, foi o estopim para alguns torcedores que acompanharam o relato, pelo Orkut. Fica a certeza de que um Re x PA pode durar infinitos 90 minutos.
O que mais poderia querer um torcedor depois de ver Rafael Oliveira marcar 4 gols e se isolar na corrida pela artilharia? O Paysandu foi valente dessa vez, trouxe lampejos do Thiago Potiguar que a fiel aprendeu a idolatrar, mas bastou o escorregão de levar 2 gols de um Águia que parecia combalido, para o fantasma da zaga voltar a assombrar. O técnico Sergio Cosme reagiu com ironia aos apupos da torcida e os jogadores recém contratados saíram de campo sem entender como se goleia e é vaiado. Elementar, meus caros. O rival ainda gargalha. Um riso lancinante que dura desde o apito final de domingo e, mesmo com o chocolate em cima do Águia, continuou ecoando na quinta. Ironias pelo “ público” de 1.427 pessoas, escárnio pelo gol de cabeça do baixinho Roma, ao qual a zaga bicolor assistiu.
E pensar que a tranqüilidade reinava, até o fatídico clássico. O Paysandu era 100% , lembram? Pois é, nem eu lembrava. O roteiro de sempre está sendo seguido. 2 zagueiros foram contratados. Só resta esperar. E que, mesmo depois da suposta censura violenta imposta pelos “ soldados do General” ao torcedor Daniel, a fiel possa cantar um dos hinos de Chico de resistência à ditadura : “ Apesar de você, amanhã há de ser outro dia...”
Syanne Neno
7 comentários:
Se perde... ofende, se ganha... também ofende.
Realmente não dá pra entender mesmo a torcida.
Mas cada um é cada um e todo mundo tem o direito de aplaudir e de criticar.
A OFENSA É PRA ESSA ZAGA Q NAO PRESTA
Isso mesmo Syanne,
tem que cair a ficha que isso
foi um desrespeito inacreditável,
se eles tratam assim sua torcida
então todos corremos riscos a cada jogo
do papão que vamos.
Estamos Juntos com o Daniel.
Aramys Souza
Isso só mostra como o paysandu esta sendo administrado atualmente de forma centralizada e ditatorial por Luiz "Mubarak" Omar Pinheiro, o protesto do rapaz é pertinente com um sistema defensivo q beira a ridicularidade, O Paysandu não é seu Luiz Omar e sim da imensa nação Bicolor!!! E tenho dito... FORA LUIZ OMAR
isso é um absurdo!! foro luiz omar!!!! queremos mudança!!
Queremos nosso papão de volta!!!
Belo texto!
Virou moda neste país de acomodados, como eu e muitos outros, não poder mais reclamar, se expressar, botar pra fora sua indignação, era só que faltava, o torcedor leva uma faixa de protesto e é agredido por segurança do próprio clube, isso pra mim é: Facismo, Nazismo e Ditadura de republiqueta de quinta, presidentes, diretores e quem quer que seja; O Paysandu não é de vocês, aprendam isso, não provoquem a torcida, podemos perder pra qualquer um, mais não pro maior rival, esse técnico fique de barba de molho, pois qualquer discuido, bay bay...
Absurdo, vergonhoso e lastimável o desrespeito ao torcedor.
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