O Paysandu vive em clima de lua-de-mel com a Fiel. A delegação bicolor embarca às 5h deste domingo em três aviões (jogadores e parte da comissão técnica) e um navio (parte da comissão técnica) rumo ao município de Breves, no interior do Pará, onde o Papão enfrenta o Vila Rica Marajó, às 15h30, pela rodada de abertura do returno do Campeonato Paraense 2009.
Para o meia Vélber, a alegria que tomou conta do grupo depois da conquista do título do primeiro turno do Parazão é natural. “Só poderíamos estar contentes com o rendimento do time. Fizemos o nosso papel durante todo o primeiro turno e agora vamos brigar pelo título da segunda metade da competição com a sensação de que cumprimos metade da missão. É importante trabalhar desta forma, porque estamos bastante motivados”, analisa o cabeludo.
O goleiro Rafael Córdova vai um pouco além. Vê na união do grupo o segredo do sucesso da equipe. “Isso já foi dito e repetido inúmeras vezes: o segredo do Paysandu neste início de temporada é a união do grupo. Temos feito por onde para atender as orientações da comissão técnica e o entrosamento dentro de campo tem sido o melhor possível. Não podemos reclamar de nada”, aponta o camisa um alviceleste.
Para o lateral-direito Alex Sandro, o Paysandu parece ter encontrado a fórmula para vencer as partidas. “O Paysandu hoje é uma mistura de atenção, concentração e trabalho. É sempre bom jogar sem muito peso nas costas. Depois que ganhamos o primeiro turno do Campeonato Paraense, sentimos que o torcedor já passou a confiar mais no potencial de nós jogadores e da comissão técnica. Estamos no caminho certo”.
O articulador Zeziel exige atenção do time do início ao final dos jogos do segundo turno. “Na rodada de abertura da competição quase fomos surpreendidos dentro de casa porque cochilamos no finalzinho do jogo. O mais importante é que temos mostrado poder de reação”.
>> Atenção redobrada para cerco
Os zagueiros do Paysandu rebatem com trabalho as duras críticas desferidas ao setor da retaguarda do time. Nos treinamentos, o técnico Edson Gaúcho tem trabalhado especificamente com o sistema defensivo e aprimorado a marcação da equipe que encara o Vila Rica Marajó, amanhã, fora de casa. Para derrubar o Búfalo do Marajó, o Papão promete uma equipe forte na marcação e jogando nos erros do adversário.
Para o volante Mael, uma forte marcação e atenção redobrada dos outros setores podem facilitar o desempenho do time. “Precisamos marcar a saída de bola deles para evitarmos surpresas logo de cara. Agora, não podemos jogar acuados, precisaremos impor o nosso futebol mesmo jogando na casa do adversário”. “Não tem time bobo no campeonato. Todos estão cansados de saber disso”, aponta.
O zagueiro Roni alerta que um time com forte potencial ofensivo às vezes mostra uma certa fragilidade no sistema defensivo. “O Paysandu ataca bastante e, por isso, acaba deixando a defesa um pouco exposta em alguns momentos. Sofremos gols, porém, temos um saldo muito bom. Fizemos 29 gols em 10 partidas durante todo o primeiro turno. Isso representa uma excelente produtividade da nossa equipe”, aponta.
Para o atacante Zé Carlos, é preciso atacar e defender na dose certa.
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