Era uma linda tarde de 20 de Novembro de 2011, rostos e sorrisos na rua, todos com olhos de esperança para o que viria. Paysandu foi ao Rio Grande do Norte, jogar a partida mais importante do ano, com o peso igual ao dos últimos 05 anos. Chegamos ao ponto. Jogadores escalados, time em campo. No decorrer do 1º tempo, 02 gols do adversário, América quebrava ali tabus e sonhos. No 2º tempo, outro time (não falo só de mudanças táticas), jogadores corriam, chutavam, é, fariam o que sempre deveriam ter feito durante todo o campeonato. Do outro lado da telinha (ou do alambrado) torcedores viam ali futuros heróis, guerreiros que seriam contemplados no carro dos bombeiros desde o aeroporto até a Doca, como de costume, este segundo avesso a minhas idéias.
Entretanto, ao fim do jogo a dor parecia confortada, como se já não houvesse lágrimas a cair, essas simplesmente secaram por uso abusivo. Torcedor anda cansado, descrente. Estamos a mercê de uma politicagem frajuta, que entendem alguns, como amadorismo. Não há projeto, nem tampouco estrutura sócio-financeira para gerir um clube de tal magnitude. Edson Gaúcho parecia estar prevendo o que mais tarde aconteceria, e é bem verdade, que começamos a cair ali, com sua saída. É de total irresponsabilidade, esse tipo de tratamento, para com a torcida, e sim também, aos jogadores. Afinal, imagine você trabalhar 03 a 04 meses sem ser recompensado? Qualquer manifestação é inerte.
Paysandu não se abateu com o “Mar vermelho” composto por Americanos e uma (infeliz) faixa da Remoçada, tentando intimidar a torcida que bicolor ali presente. Perdemos para nossos “responsáveis”, perdemos para incompetentes, perdemos para uma também parcela de jogadores separatistas, que insistem tumultuar o que já anda vulcânico.
Não classificamos, estamos novamente na Série C. Reincidentes de um sonho que já dura 05 anos ou 60 meses ou para os mais detalhistas 1.825 dias. Andrade trabalhou menos de 01 mês e ganhou, o que um trabalhador brasileiro ganharia em no mínimo 05 anos. Ano que vem, é tudo denovo. Torço para que este Navio, tenha um novo comandante em 2012, queremos um comando prático, não um prático no comando. Posso votar? É fácil. Bem, termino parafraseando Edson Gaúcho, que com sensibilidade disse que “A torcida do Paysandu não merece passar por isso”, não mesmo.
Eveline Rodrigues
2 comentários:
Aquela fatídica derrota para o CRB dentro de casa nos custou o acesso. Meus amigos bicolores o acesso foi apenas adiado mais uma vez.
O Paysandu precisa neste momento dos verdadeiros bicolores. O Paysandu precisa de união de todos para se reerguer e voltar fortalecido. A imensa Nação Alviazul não pode pegar corda dos secadores, sobretudo da mídia marrom e cair naquela armadilha do bode expiatório. Neste momento de tristeza, temos de manter a cabeça fria e ter presente que somos nós, verdadeiros bicolores, os responsáveis pelo destino do Paysandu. Cabe a nós fazê-lo maior. Os secadores só querem ver o Paysandu no fundo do poço.
É claro, os abutres da mídia marrom, vão aproveitar este momento de fraqueza do Paysandu, de descontentamento do seu torcedor, para atacar, para tumultuar, para colocar pra baixo a imagem bicolor associando-a ao fracasso. Isso tem acontecido há anos. São dois metros e duas medidas numa implicância interminável que tem suas raízes políticas.
No entanto, insisto numa tecla que acho fundamental: não se pode analisar o futebol sem considerar o contexto da nossa região. As dificuldades são consideráveis e tão patentes que não serão listadas aqui.
Pergunto: houve este ano um clube, na nossa região que se destacasse com uma gestão de sucesso e imitável?
Pergunto: O Águia, o Luverdense, o São Raimundo, o Independente não falharam em suas competições nacionais? O Rio Branco não foi o protagonista da lambança do ano? Não dá nem para falar, coitados, daquela coisa do outro lado da avenida há 3 anos sem ganhar um turno no Parazão disputando amistosos caça níqueis com times amadores pelo interior do Pará.
Temos a mania de apontar um bode expiatório, porque acreditamos nisso. Pensamos equivocadamente que se algo falha, a falha está naquele algo e isso não é a verdade completa porque nada está isolado mas tudo está em relação com um contexto maior.
Nessa horas, a tendência é achar um bode expiatório e não fazer o correto, ou seja, uma análise ampla considerando também o contexto maior. O Paysandu não irá obter uma consistência melhor, se toda a estrutura do futebol no Estado não melhorar também.
Cabe nessas horas, aos envolvidos direta ou indiretamente, a pergunta: em que podemos melhorar e ajudar fazendo a nossa parte? Mas, infelizmente, é muito comum, nessas horas, se colocar acima do bem e do mal, apontar o dedo e disparar a metralhadora. Ora bolas, depois que algo não deu certo qualquer um, mesmo despreparado, pode falar. Não é a repetição do ovo de Colombo?
O Santa Cruz perdeu diante de um Arruda lotado dentro de casa. Mesmo tendo conseguido o acesso, não foi uma decepção? No entanto, a torcida parece vacinada e tem dado show de bilheteria há anos. É o que o Papão precisa... de uma torcida vacinada, que não pegue pilha dos secadores e não acredite em promessas de oportunistas que aparecem como hienas sobre a presa enfraquecida. Nas horas difíceis é que mostramos o nosso amor pelo Papão.
Aprendi a ter paciência, a esperar por dias melhores. Estou triste, mas sou feliz. Sou Paysandu, graças a Deus!
Kkkkkkk... Os unicos coitados da Almirante Barrozo são e sempre serão voces!
Pelo menos o Leão vai começa o ano q vem sem dividas! Ja voces além de mais um cacete vão começa o ano q vem cheio d dividas devendo bem 3,4 meses d salarios atrasados pra esses jogadores pé-de-rato q voces tem!... Já to até vendo jogador entra na justiça e tirar dinhero d voces!! É mais facil o Leão subir duas divisões do que voces conseguirem esse tão sofrido acesso! O timinho Listrado sempre TREME em Mata-mata, FATO!!
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