Depois de ter saído, na terça-feira, da sede da Fundação sem ter aceitado o contrato oferecido pela emissora estatal, por ter considerado baixo o valor proposto, LOP continuou a bater o pé e pretende fazer uma contraproposta, condicionando as transmissões dos jogos do Paysandu, pela TV Cultura, sobre duas exigências.
A primeira é que todos os jogos em que a equipe bicolor for mandante, ou estiver envolvida em algum clássico – contra Remo e Tuna – e jogar na zona metropolitana de Belém, não deve haver transmissão. LOP utiliza o velho argumento de que a TV tira público do estádio. A outra exigência feita é de um aumento de 20% do valor oferecido pela emissora estatal – um acréscimo de R$138 mil, além dos R$690,5 mil propostos – alegando os altos gastos com passagens e hospedagem do time na Série C do Brasileiro. “Não é retaliação, muito pelo contrário, eu tenho que agradecer ao Governo do Estado pela ajuda que está dando ao Paysandu tendo outras necessidades para investir o dinheiro. Porém, o valor oferecido, pelas condições impostas, é insuficiente e inviável para todos os clubes que iniciarão o campeonato estadual com o pires na mão, jogando em janeiro e fevereiro e só recebendo a primeira parcela do dinheiro em março”, argumentou o mandatário bicolor.
No entanto, logo após a reunião de terça-feira, a presidente da Funtelpa, Adelaide Oliveira, recebeu o pedido do Clube do Remo de antecipar a primeira parcela da cota para fevereiro. Vale lembrar que o cartola bicolor garantiu um acordo de R$120 mil, junto a SEEL, com o Governo do Estado justamente para custear tais despesas. Para quem está de pires na mão, não é hora de pestanejar.
Diário do Pará
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