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domingo, 29 de janeiro de 2012

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O futuro do Paysandu no primeiro turno do Campeonato Paraense 2012 depende de um resultado positivo no clássico de hoje à tarde, contra o Clube do Remo. Se vencer, o Papão ganha moral para seguir em busca da classificação, mas se perder o time comandado pelo técnico Nad praticamente dá adeus à primeira etapa da disputa. Apesar da situação, o treinador alviceleste conta que venceu quase todos os clássicos que disputou contra o maior rival, se sente tranquilo, não vê o Leão como favorito, além de seguir apostando na garotada das divisões de base. Confira:
Bola: O Paysandu perdeu três das quatro partidas que disputou neste primeiro turno e corre riscos de não se classificar. Por conta disso, você se sente pressionado para a disputa de um jogo tão importante como é o Re-Pa?
Nad: Não me sinto, não, eu estou tranquilo. Eu acho que no futebol você vive de resultados; quando ele vem, você está tranquilo, e quando não vem você tem de se preocupar. Mas eu não estou preocupado, estou ciente do que faço, estou trabalhando forte, firme, procurando da melhor maneira possível.
Bola: O atual momento dos remistas é melhor pela posição na tabela, mas você, como jogador, já viu muita coisa acontecer em clássico, seja num
Re-Pa ou em outro. O Remo é o favorito ou na hora do jogo as coisas se igualam?
Nad: Pela história da competição, o Remo vem de três vitórias e um empate, está invicto. Pelos resultados, eles são os favoritos, mas dentro de campo, num Re-Pa, não vai existir isso. Eu acho que na hora muda tudo, entram a camisa, a história, o profissionalismo de cada um, a busca pelo resultado.
Bola: A maioria do provável time titular nunca disputou um Re-Pa pelo time profissional. Como trabalhar a ansiedade da garotada e como eles reagem a isso?
Nad: Todos eles já estão acostumados a acompanhar a história de Paysandu e Remo. Alguns já jogaram o Re-Pa na época da base, então sabem como é a cobrança que vem desde lá de baixo. O Re-Pa é gostoso, todo mundo gosta de jogar, o clássico dá história, dá confiança, dá maturidade.
Bola: Você já disputou diversos clássicos no passado, na época em que era jogador. Que dica pode ser dada a esses atletas que estão no início da carreira profissional?
Nad: Quando eu cheguei aqui havia aquela história de Re-Pa, Re-Pa... E isso acontece até hoje com todo o jogador que chega de fora, todo mundo fala do clássico, a situação, se não ganhar ‘nego’ fica desempregado, mas se vencer fica na história. Então, não adianta se preocupar com isso, eles precisam se preocupar em jogar o futebol deles.
Bola: Como treinador, você já disputou sete clássicos e venceu seis, inclusive um jogo histórico, a quebra do tabu. Enfrentar o Remo é diferente do que jogar contra outra equipe qualquer?
Nad: É diferente porque o Re-Pa faz parte da história. Você entra para a história do clube, o clássico dá confiança, dá moral à torcida, então o Re-Pa é tudo. Estou em Belém há, praticamente, 27 anos e durante o tempo em que joguei futebol enfrentei o Remo várias vezes, já venci mais do que perdi. Acredito que durante o tempo em que joguei contra o Remo, como jogador, se eu perdi seis jogos foram muitos.
Bola: Na época em que o tabu foi quebrado grande parte do atual elenco ainda era criança, muitos não devem lembrar aquele episódio, mas essa é uma das histórias do Re-Pa que podem ser contadas a esses jogadores?
Nad: Não dá para lembrar porque eu acho que cada um tem uma história. Naquela época tinha um grupo mais maduro, experiente, com jogadores de idade, que já tinham história no futebol nacional. Os jogadores de agora são jovens, estão começando agora, buscando espaço no time, então não adianta ficar lembrando isso, porque faz parte do passado, acho que a história deles tem de ser feita a partir de agora, depois desse Re-Pa. 
Diário do Pará

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