"Procuramos alguns homens de referência na área, mas todos fugiram demais do nosso orçamento, então a saída encontrada é trabalhar com quem temos aqui, que são jogadores com potencial para crescerem. Gostaria de ter um nove mais experiente, até para dar um desafogo ao Kiros e ao Oliveira", disse. "Vejo o sacrifício que a diretoria está fazendo todos os dias. Eu sabia que seria assim, não vim enganado para cá. Temos uma base boa, mas vamos precisar de algumas peças para encaixar no grupo", completou Davino.
O treinador cobrou uma parceria maior entre a torcida e o time. Ele lembrou que o elenco ainda é majoritariamente jovem, dando exemplos como Yago, Thiago Costa e Kiros, e que as reclamações têm que ser endereçadas aos mais experientes, inclusive a ele. "Há uma impaciência normal porque são muitos anos na Série C. A gente pede um pouco mais de paciência porque é outro grupo e ele é composto por muitos jogadores jovens. Eu estou acostumado e podem brigar comigo, mas esses meninos precisam de paciência e carinho. Estamos a dois pontos do líder e a competição será sempre assim, equilibrada".
Ontem o ponto mais negativo foi mais uma vez o comportamento de parte das pessoas que estiveram no Mangueirão. Assim como foi contra o Fortaleza-CE, muitos objetos foram arremessados para dentro de campo, inclusive alguns em direção aos jogadores do Papão. Mais uma vez o clube paraense corre o risco de ser suspenso e ter que jogar longe da capital paraense.
Amazônia Jornal
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