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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Info Post
Como o recém-contratado Givanildo Oliveira chega a Belém somente amanhã, data do jogo com o Cuiabá-MT, será o auxiliar-técnico Lecheva quem comandará o Paysandu na sétima rodada da Série C do Campeonato Brasileiro. Com o poder nas mãos, ele tratou de mudar significativamente a formação em relação à que vinha jogando. Do time anterior, o de Roberval Davino, ficaram seis jogadores. Cinco são novidades, sendo que dois mal vinham figurando no banco de reservas. O time que começou o coletivo de ontem teve Dalton no gol; Yago, Fábio Sanches, Thiago Costa e Régis na defesa; Vânderson, Leandrinho, Líneker e Harison no meio-de-campo; Rafael Oliveira e Héliton no ataque.

Toda a defesa e mais o meia Leandrinho são remanescentes da época Davino. Já Vânderson, Harison, Rafael Oliveira, Líneker e Héliton são novidades, sendo que os dois últimos nem foram relacionados para as últimas três rodadas. A bem da verdade, parte das mudanças se devem às ausências do zagueiro Marcus Vinícius e do meia Thiago Potiguar, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo.

Quando assumiu, Lecheva deu sinais de que o sistema com três zagueiros não era ruim para o elenco e que teve seus melhores resultados jogando dessa forma, mas que poderia ser forçado a mudar por causa das ausências. Para a zaga, por exemplo, as únicas opções atuais do elenco são Pablo, que vem sendo aproveitado mais como lateral esquerdo, e o volante Neto, que pode ser improvisado na posição.

Curiosamente, o Papão virou um time quase todo local. Ao todo, essa nova formação tem oito jogadores paraenses. Apenas Dalton, Fábio Sanches e Régis são os "estrangeiros". Para quem deve ganhar a oportunidade, valeu a máxima de que todos voltam a ganhar oportunidades com uma troca de comando. "Vamos esquecer isso e pensar no jogo de sábado e numa boa apresentação", comentou Harison quando perguntado por que saiu do time depois de duas partidas como titular e foi alijado até do banco de reservas.

"O importante é que eu não baixei a cabeça e procurei priorizar a parte física, até que ganhasse essa oportunidade de jogar novamente. O treino foi bom porque fizemos muitos gols e a equipe estava bem leve. Não importa se quem entra em campo é paraense ou não. Tem é que jogar e dar o máximo pela camisa do Paysandu. Não temos que olhar se o jogador veio do Sul ou do Centro-Oeste", completou o meio-campista.

O também meia Líneker vive a expectativa de finalmente ter a chance de ser titular no clube que defendeu quando era da base. "Ganhei uma nova oportunidade com o "professor" Lecheva, mas ainda temos que esperar a chegada do Givanildo. Fico feliz pelo grande número de jogadores do Pará no time, porque isso mostra que o Lecheva gosta dos jogadores daqui. Valoriza mais o jogador da casa."

Já Rafael Oliveira, que até agora ainda é especulado como sendo negociado para um clube ucraniano, afirma que não vem tratando do caso e que pensa penas em poder jogar e mostrar serviço para não sair mais do time. "Para mim não existe nada ainda. Estou com a cabeça apenas no Paysandu e em fazer o melhor trabalho aqui."

Amazônia Jornal

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