Toda a defesa e mais o meia Leandrinho são remanescentes da época Davino. Já Vânderson, Harison, Rafael Oliveira, Líneker e Héliton são novidades, sendo que os dois últimos nem foram relacionados para as últimas três rodadas. A bem da verdade, parte das mudanças se devem às ausências do zagueiro Marcus Vinícius e do meia Thiago Potiguar, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo.
Quando assumiu, Lecheva deu sinais de que o sistema com três zagueiros não era ruim para o elenco e que teve seus melhores resultados jogando dessa forma, mas que poderia ser forçado a mudar por causa das ausências. Para a zaga, por exemplo, as únicas opções atuais do elenco são Pablo, que vem sendo aproveitado mais como lateral esquerdo, e o volante Neto, que pode ser improvisado na posição.
Curiosamente, o Papão virou um time quase todo local. Ao todo, essa nova formação tem oito jogadores paraenses. Apenas Dalton, Fábio Sanches e Régis são os "estrangeiros". Para quem deve ganhar a oportunidade, valeu a máxima de que todos voltam a ganhar oportunidades com uma troca de comando. "Vamos esquecer isso e pensar no jogo de sábado e numa boa apresentação", comentou Harison quando perguntado por que saiu do time depois de duas partidas como titular e foi alijado até do banco de reservas.
"O importante é que eu não baixei a cabeça e procurei priorizar a parte física, até que ganhasse essa oportunidade de jogar novamente. O treino foi bom porque fizemos muitos gols e a equipe estava bem leve. Não importa se quem entra em campo é paraense ou não. Tem é que jogar e dar o máximo pela camisa do Paysandu. Não temos que olhar se o jogador veio do Sul ou do Centro-Oeste", completou o meio-campista.
O também meia Líneker vive a expectativa de finalmente ter a chance de ser titular no clube que defendeu quando era da base. "Ganhei uma nova oportunidade com o "professor" Lecheva, mas ainda temos que esperar a chegada do Givanildo. Fico feliz pelo grande número de jogadores do Pará no time, porque isso mostra que o Lecheva gosta dos jogadores daqui. Valoriza mais o jogador da casa."
Já Rafael Oliveira, que até agora ainda é especulado como sendo negociado para um clube ucraniano, afirma que não vem tratando do caso e que pensa penas em poder jogar e mostrar serviço para não sair mais do time. "Para mim não existe nada ainda. Estou com a cabeça apenas no Paysandu e em fazer o melhor trabalho aqui."
Amazônia Jornal
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